"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 30, 2010

OSHO


Somos feitos de luz, toda a existência é feita de luz e, no entanto, o fenômeno mais estranho é vivermos nas trevas.

É realmente inacreditável como vivemos no escuro. É impressionante! Estamos todos fazendo um grande milagre: somos feitos de luz e vivemos na escuridão.

O motivo é que nunca olhamos para nós mesmos - olhamos para todos, observamos aqui e ali. Nossos olhos estão constantemente saltando de um objeto para outro, mas nunca ficam quietos e em silêncio para terem um pequeno vislumbre de nosso ser.

Esse pequeno vislumbre transforma você, o acorda. E então não há morte, não há limites para você. Você é ilimitado, você é a própria liberdade - e a alegria da liberdade é infinita.

Osho, em "Meditações Para o Dia"
Imagem por chandrika221

SEM COMENTÁRIOS

Médicos tiraram fotos sorrindo antes 
de cirurgias de amputação
Foto: EFE

Um grupo de médicos de Porto Rico divulgou em um site de relacionamentos fotografias com brincadeiras de mau gosto durante a mobilização para ajudar os sobreviventes do terremoto no Haiti.

Entre as 1.197 imagens publicadas no Facebook, algumas mostram médicos posando com rifles de militares, ingerindo bebidas alcoólicas, como whisky e cerveja, e brincando com serrotes enquanto procedem amputações.

O Departamento de Saúde de Porto Rico informou que irá investigar o incidente e já caçou a licença médica de alguns dos profissionais. 
"Sadistas existem em toda a parte e isto não honra de forma alguma a profissão médica, o país ou a humanidade. Necessitamos dos seus nomes para comunicar às respectivas embaixadas", afirmou o ministro haitiano da Saúde, Alex Larsen.

Os envolvidos no escândalo se defenderam afirmando que as fotografias foram tiradas do contexto e que as imagens com os doentes serviriam para documentar o ambiente em que estavam e como lidaram com a ausência de condições de salubridade.
 
Com informações da agência EFE e do jornal português Público

CHARGE


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O caminho das "pedras" - Click na imagem

utilidade

O governo vai notificar 412 entidades de utilidade pública federal que não prestam contas há mais de três anos,  apesar da obrigação prevista em lei (1).
Na “lista negra”, estão associações sem fins lucrativos destinadas às mais diversas áreas. Entre elas: saúde, educação, cultura, terceira idade, meio ambiente e até religião. 
De acordo com o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça, essas organizações têm prazo de 90 dias para apresentarem relatórios dos serviços que foram prestados à comunidade e demonstrativos de receitas e despesas. Caso contrário, podem perder o título concedido pelo presidente da República. A Academia Brasileira de Letras Jurídicas (ABLJ), por exemplo, não cumpriu a legislação. A declaração da entidade foi obtida em 1983 e certidão emitida em 2007, segundo registros do MJ. Também com sede no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Belas Artes e a Sociedade Cruz Vermelha não apresentaram documentos comprovando sua atuação. A reportagem não conseguiu localizar representantes dessas organizações.

ALMOÇO EM DAVOS

  Camuflados :
Esse "mal estar" de lula foi de certa forma  providencial. Autoridades de relevância intelectual, já começam a se manifestar e consequentemente "descamuflar" os feitos dos "avanços" da política ptralha tão decantada pelo parlapatão, trazendo à luz do dia que os tais "avanços" foram alcançados graças aos fundamentos alicerçados pelo governo anterior.
Descamuflando a balela dessa corja de "come e dorme" que durante os anos de seu "desgoverno", não criou nada, e vive apregoando uma herança maldita, simplesmente deu sequência a um plano consistente e honesto, que foi "apoderado" como deles. 
A única iniciativa dessa corja  foi a unificação de todos os programas assistenciais que já existiam(nem isso eles criaram) e renomeá-los e transformá-los em cabrestos eleitorais
Reproduzo uma parte do post de Reinaldo Azevedo, onde há uma passagem sobre um almoço em Davos, em que o ministro Mantega foi "obrigado" a admitir que a herança do governo anterior não foi maldita e sim fundamental para o sucesso do parlapatão.
Por quê na minha opinião o mal estar de Lula foi "providencial?" Estivesse ele nesse almoço e seria ele o obrigado a admitir.
Abaixo o post de Reinaldo, vale a pena ler :
Em Davos
Pois bem. Celso Amorim, o Megalonanico, leu em lugar de Lula o discurso que o presidente faria em Davos, no Fórum Econômico Mundial, na solenidade premiação do Estadista Global. Vale dizer: Lula foi laureado por ter sido considerado um destaque no mundo que ele tentou evitar. Tivesse o PT vencido as eleições em 1989, 1994 ou 1998, seríamos, possivelmente, a mais ocidental das nações africanas. Em 89, Lula prometia implantar o socialismo; em 94, prometia acabar com o Real; em 1998, ele já não sabia mais o que prometer. Em 2002, ao assinar a Carta ao Povo Brasileiro, prometeu que seguiria o figurino deixado por FHC. E aí se faça justiça: ele cumpriu a palavra.
Guido Mantega, ministro da Fazenda, e Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, estavam por lá. Depois da premiação, houve um almoço-seminário para debater as perspectivas do Brasil. E Ricardo Hausmann, professor de Harvard, fez Mantega admitir que Lula teve um bom antecessor. Acompanhem o relato (em azul) que Rolf Kuntz escreve no Estadão. Volto em seguida:
Maior economia da América Latina, o Brasil tem falhado em usar seu peso para defender a democracia na região, segundo o economista Ricardo Hausmann, professor de Harvard, ex-economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ex-ministro do Planejamento da Venezuela (89-93). Moderador dos debates num almoço organizado para discussão das perspectivas brasileiras, Hausmann proporcionou com sua cobrança a grande surpresa do encontro. O Brasil está na moda e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro premiado pelo Fórum Econômico Mundial com o título de Estadista Global.
O almoço, marcado para depois da premiação, poderia ter sido um perfeito evento promocional, se o mestre de cerimônias se limitasse a levantar a bola para as autoridades brasileiras chutarem. Ele cumpriu esse papel no começo da reunião. Deu as deixas para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falarem sobre o desempenho brasileiro durante a crise internacional e sobre as mudanças ocorridas no País nos últimos sete anos. Nem tudo saiu barato: pressionado por uma pergunta de Hausmann, o ministro da Fazenda elogiou o trabalho do governo anterior no controle da inflação e na elaboração da Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O Brasil”, disse Mantega, “teve um bom presidente antes de Lula.” Mas acrescentou, como era previsível, uma lista de realizações a partir de 2003, como a elevação do superávit primário, a expansão econômica mais veloz e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Não faltou o confronto: a economia cresceu em média 2,5% no período de Fernando Henrique Cardoso e 4,2% na era Lula.
O almoço poderia ter continuado nesse ritmo se Hausmann não resolvesse enveredar pela política. Quando a Venezuela fechou a fronteira com a Colômbia, disse Hausmann, o Brasil mandou uma missão empresarial para ocupar o mercado antes suprido pelos colombianos. Quando a Colômbia anunciou um acordo militar com os EUA, Lula convocou uma reunião da Unasul.
É uma questão de pragmatismo, respondeu o empresário Luiz Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula. Elogiou o presidente por seu apoio à exportação - “agiu como um homem de negócios” - e acabou chegando ao ponto mais delicado: “A Venezuela compra do Brasil US$ 5 bilhões por ano. Que fazer?”
“O Brasil é signatário de uma Carta que o obriga a defender a democracia”, observou Hausmann. O Brasil, disse ele depois ao Estado, poderia ter feito um trabalho mais importante em defesa da democracia, na região, se a sua ação internacional fosse baseada em princípios e não no pragmatismo descrito pelo ex-ministro Furlan. O governo Lula, segundo o economista, deu à Colômbia um motivo para considerar o Brasil não confiável e uma razão a mais para se aproximar dos EUA.
Voltei
A questão de Hausmann que levou Mantega a admitir que Lula teve um bom antecessor não foi propriamente uma pergunta, mas uma lembrança: aquela capa da Economist em que o Brasil é apresentado como Cristo-foguete decolando. O professor lembrou que, segundo a revista, uma das forças de Lula foi justamente o governo que o antecedeu. Fiz uma síntese da reportagem e do editorial da revista no dia 12 de novembro, traduzindo alguns trechos. O post está aqui..
A fala de Mantega, como se vê, é a admissão tácita, escancarada, inequívoca , daquilo que todos nós sabíamos: o discurso da “herança maldita” é pura balela, uma mistificação grosseira. Mas que ainda esteve presente em Davos. No discurso lido por Amorim, sustenta-se que os antecessores de Lula governaram para apenas um terço da população. Hausmann não caiu no truque. E os demais presentes idem. Não se mente lá fora com a mesma sem-cerimônia com que se mente aqui, embora Mantega, como se verá, não tenha resistido a falsear um tantinho a realidade.
A mentirinha de Mantega
Como se lê no texto de Rolf Kuntz, Mantega afirma que a média do crescimento nos anos FHC foi de 2,5% contra 4,2% dos anos Lula. 
Eu ajudo o ministro da Fazenda. Estes são os índices de crescimento de 2003 para cá:
2003
1,1%
2004
5,7%
2005
3,2%
2006
4,0%
2007
6.1%
2008
5,1%
2009
(*)
Em 2008, segundo os números oficiais do IBGE, a média de seis anos era, mesmo, de 4,2%. O problema está naquele asterisco de 2009. Se for preenchido com ZERO, já será uma boa notícia. Isso significa que, em 2009, a média de crescimento caiu de 4,2% para 3,6%. Para que a da era Lula seja mesmo de 4,2%, o Brasil terá de crescer, neste ano, 8,4%. Acho que Mantega pode tirar o cavalo da chuva. No auge da honestidade, seria obrigado a admitir que o Brasil, no governo FHC, cresceu a uma taxa superior à média mundial; no governo Lula, inferior. E com uma diferença: os seis primeiros anos de Lula viram o melhor tempo da economia mundial em décadas; os seis de FHC, um dos piores.
Questão democrática
Já a questão democrática, exposta por Hausmann, deve ser vista por aquilo que é: uma humilhação para a diplomacia brasileira. E isso fica para outro artigo. Voltem ao texto de Kuntz e leiam Luiz Furlan a explicar que o presidente se comporta como um negociante… Deus do céu!!!
Furlan, que já foi o chefão da Sadia (comprada pela Perdigão), deve acreditar que a política externa não deve mesmo resistir a certos imperativos categóricos: um peru congelado, uma peça de presunto e um pacote de salsicha.

LEI? PARA TODOS?


O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, disse na quinta-feira que foi lamentável a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de retirar quatro obras de Petrobras da lista do próprio TCU de projetos com indícios de irregularidades do Orçamento de 2010.

Marsico afirma que "a lei é para todos e todos têm de obedecer às leis e às decisões dos tribunais".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 
Lula retirou da lista as obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; na Presidente Getúlio Vargas, no Paraná; no terminal de escoamento de Barra do Riacho, no Espírito Santo; e no complexo petroquímico do Rio de Janeiro.

O TCU coloca que há indícios de irregularidades para que as obras sejam paralisadas. Cabe ao Congresso dizer se a obra entra ou não na lista daquelas que devem parar, e não o presidente da República", diz o procurador ao jornal.

Segundo a reportagem, o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar, decidiu não polemizar o caso e disse, por meio de sua assessoria, que o órgão cumpriu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ao apontar obras com indícios de irregularidade.
 

PODEMOS CONFIAR, MINISTRO? ALGUMA COISA CAMUFLADA?

 SÃO PAULO, 29 de janeiro de 2010 -
O ministro da Fazenda Guido Mantega descartou nesta sexta-feira em Davos que existam pressões inflacionárias no Brasil, como ocorre na China, e assegurou que o país está em processo de crescimento sustentável com controle fiscal e monetário.

"O Brasil está tendo processo de crescimento sustentável, porque são mantidos os fundamentos, cuidamos muito da questão monetária e da questão fiscal", afirmou Mantega em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

"Não temos maiores preocupações" a respeito da inflação, disse o ministro, lembrando que a alta do índice de preços ao consumidor foi de 4,31% em 2009, e que a projeção para 2010 é de 4,5%.

A questão da inflação está se tornando um problema para outros grandes países emergentes, particularmente a China.

A economia chinesa vem crescendo a ritmo fenomenal (10,9% do PIB no quarto trimestre de 2009), mas o aumento dos preços imobiliários e dos títulos financeiros despertou temores inflacionários que já forçaram o governo a cortar o crédito bancário para frear o consumo excessivo.

No caso do Brasil, estima-se que a economia tenha registrado crescimento nulo em 2009, e que poderá crescer entre 5 e 6% este ano.

"Nós temos um crescimento equilibrado entre demanda e investimentos. 
Por isso chegamos à conclusão de que o crescimento é sustentável e que terá continuidade nos próximos anos", indicou Mantega, que participou nesta sexta-feira junto com outros membros da delegação brasileira de um almoço organizado para discutir perspectivas econômicas do Brasil.
(Redação com agências internacionais - Agência IN)

QUEM QUER DINHEIRO? PETROBRAS TEM R$250 MIILHÕES

 
O vazamento antecipado de informações sigilosas colocou sob suspeita a licitação para a escolha das agências publicitárias da Petrobrás, maior contrato de uma empresa pública no País, em torno dos R$ 250 milhões. 

Os nomes das três primeiras colocadas na primeira etapa da licitação, as agências Heads, Quê e Dentsu, foram publicados no site Propaganda & Marketing às 11h51 de quinta-feira, mais de duas horas antes da abertura dos envelopes com as propostas, marcada para às 14h. 

As informações são da edição dessa sexta-feira do jornal O Estado de S.Paulo

Apesar da desconfiança das demais empresas concorrentes (foram 18 agências, ao todo), a Petrobrás informou, em comunicado distribuído na noite dessa quinta-feira, que o processo seguirá seu curso normal. 

Na primeira etapa, que vale 70 pontos, os melhores resultados foram da Heads (60,9 pontos), Dentsu (55,7) e Quê (54,6). 
Na etapa seguinte, estarão em disputa os 30 pontos restantes. As duas primeiras colocadas já têm a conta da estatal e lutam pela renovação.

Fontes da Petrobrás asseguram que "não havia a menor possibilidade de o site ter conhecimento dos nomes das empresas vencedoras do processo antes da abertura das propostas". 

Isso porque os nomes ficariam desconhecidos da comissão de licitação até a abertura dos envelopes na sessão pública.

É JUSTO - SE O PARLAPATÃO PODE...

ANNE WARTH -
 Agencia Estado
SÃO PAULO - 
A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência da República nas eleições deste ano, admitiu hoje que sua participação na Campus Party - encontro mundial de comunidades e redes sociais da internet realizado em São Paulo - pode ser avaliada como uma forma de campanha antecipada. 

"Eles anteciparam a campanha", afirmou, sem especificar a quem se referia. "Infelizmente, anteciparam. Agora, não dá para você antecipar o jogo e dizer aos demais jogadores: 
''Não joguem''. Aí fica injusto."

"Obviamente não estou aqui de forma artificial", afirmou. 
"Vou usar a internet durante a campanha e acho que nada melhor do que vir aqui para reconhecer que ela é uma ferramenta importante."

A senadora disse ter assumido um compromisso com a verdade e que não usará a internet de forma incorreta. 
"Eu nunca vou dizer qualquer que coisa que seja falsa ou mentirosa sobre Serra, Dilma ou Ciro", garantiu, referindo-se ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e ao deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) - todos possíveis candidatos a presidente este ano.

JÁ ESTÃO SE "ORGANIZANDO"

 ANA CONCEIÇÃO
Agencia Estado
SALVADOR
A exemplo do que vão fazer os movimentos de trabalhadores sem terra, as centrais sindicais planejam concentrar as negociações e as eventuais paralisações no primeiro semestre deste ano, já que a segunda metade do ano será quase totalmente ocupada pela corrida eleitoral. 

"Vamos concentrar nossa atuação no primeiro semestre. Vai continuar a ter greve. Houve muitas nos últimos oito anos", disse hoje o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique da Silva Santos, após debate na mesa "Crise e Oportunidades" no Fórum Social Temático de Salvador.

A agenda sindical começa no dia 2 de fevereiro. Dirigentes das centrais se concentrarão no Aeroporto de Brasília para recepcionar os deputados e senadores na volta do recesso parlamentar. 

Ainda no dia 2, eles tentarão se reunir com as lideranças de cada partido para propor a votação imediata da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.