"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

outubro 23, 2014

PARA REGISTRO ! ENFIM OS BUNDÕES À DESCOBERTO DA DELINQUENTE DE RAPINA E DO CACHACEIRO VIGARISTA DEDO DURO : OS SALAFRÁRIOS SABIAM DA ROUBALHEIRA NA PETROBRAS, DIZ YOUSSEF. SE FOR VERDADE, É MATÉRIA DE IMPEACHMENT SE ELA FOR REELEITA.

Aquilo que os petistas tanto temiam desde o começo aconteceu: a operação Lava Jato bateu em Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República, e em Dilma Roussef, Eles sabiam da roubalheira vigente na Petrobras. É o que o doleiro Alberto Youssef assegurou à Polícia Federal e ao Ministério Público no curso do processo de delação premiada. Está na capa da VEJA, que começa a circular daqui a pouco. 

Eu poderia engatar aqui aquela máxima de Carlos Lacerda sobre Getúlio Vargas, só para excitar a imaginação de Lula, trocando a personagem. Ficaria assim: “A Sra. Dilma Rousseff não deve ser eleita. Eleita não deve tomar posse. Empossada, devemos recorrer à revolução para impedi-la de governar.”

Mas aqueles eram tempos em que as pessoas prezavam muito pouco as instituições, a exemplo de certos partidos que estão por aí. Eu não! Eu prezo a lei e a ordem. Eu prezo a Constituição do meu país. Eu prezo os Poderes constituídos.

Se as acusações de Youssef se confirmarem, é claro que Dilma Rousseff tem de ser impedida de governar caso venha a ser reeleita, mas em razão de um processo de impeachment, regulado pela Lei 1.079, que estabelece:

Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.

E o texto legal estabelece os crimes que resultam em perda de mandato. Entre eles, estão:
- atuar contra a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;
- não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
- proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo;

Se é como diz Youssef — e lembro que ele está sob delação premiada; logo, se mentir, pode se complicar muito — , pode-se afirmar, de saída, que Dilma cometeu, quando menos, essas três infrações, sem prejuízo de outras.

Trecho do diálogo de Youssef com o juiz:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.
— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.

Se Dilma for reeleita e se for verdade o que diz o doleiro, DEVEMOS RECORRER ÀS LEIS DA DEMOCRACIA — não a revoluções e a golpes — para impedir que governe. Afinal, nós estamos em 2014, não em 1954.

BRASIL REAL SEM O MARQUETINGUE DOS VELHACOS E CANALHAS! NO brasil CAMISINHA maravilha DOS FARSANTES : Desemprego menor em setembro não reflete a realidade, avaliam analistas

A queda na taxa de desemprego, de 5% para 4,9%, entre agosto e setembro, não significa que o mercado de trabalho brasileiro esteja saudável. Segundo o sócio da Canepa Asset Management, Alexandre Póvoa, a variação não passa de um efeito estatístico, influenciado pelo aumento da inatividade.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta manhã de quinta-feira, o número de inativos subiu 3,7% em relação a setembro de 2013. Cerca de 690 mil pessoas entraram na inatividade neste período. No total, 19,2 milhões de brasileiros, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, compõem a população não economicamente ativa. São inativas as pessoas que não têm trabalho e não tomaram nenhuma providência para encontrá-lo porque não têm interesse em trabalhar. Entram ainda na conta aposentados que deixaram de trabalhar e pessoas incapacitadas.

"A taxa de desemprego está em um ponto de inflexão e deve começar a piorar gradativamente, o que será mais visível em 2016", comenta Póvoa, da Canepa. Ele aponta que a indústria demitiu 59 mil pessoas em setembro, mostrando uma fragilidade muito grande. O setor de serviços, o grande empregador do país, também começa a fraquejar. Os serviços prestados a empresas, por exemplo, tiveram aumento de apenas 0,2% no contingente de trabalhadores de agosto para setembro. A expectativa do economista é que logo aparecerão o efeito do desemprego nos serviços

A estabilidade da massa de renda real habitual dos ocupados (48,4 bilhões de reais) em setembro ante agosto mostra ainda que muitas empresas estão já chegando no limite da manutenção de sua base de funcionários. Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe do Crédit Agricole Brasil, explica que, com as demissões vistas em alguns setores e a massa real estável, o número de vagas diminuiu e a população economicamente ativa também diminuiu.

Os dados dessazonalizados (sem interferências temporárias) do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) já apontam para uma forte queda na criação de empregos. Em setembro, o Brasil abriu 123.785 vagas formais de trabalho - o pior resultado para o mês desde 2001. O resultado corresponde à diferença entre 1.770.429 admissões e 1.646.644 desligamentos. 

"Uma hora isso deve se refletir nos números do IBGE", segundo Póvoa, da Canepa. "Em algum momento o denominador (número de pessoas procurando emprego) vai se estabilizar e o desemprego vai subir". A população economicamente ativa, formada por quem está empregado ou à procura de uma colocação no mercado (24,3 milhões de pessoas), recuou 1% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2013.

Assim, os economistas acreditam que a ligeira desaceleração da taxa de desemprego em setembro nas seis regiões metropolitanas do país é reflexo apenas de efeitos estatísticos e não indica que o mercado de trabalho esteja aquecido. "Isso não é sinal de força de trabalho", afirmou Caramaschi, do Crédit Agricole.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego de setembro é a menor para o mês desde 2002. Para Caramaschi, o debate sobre o motivo do arrefecimento do nível do desemprego é amplo, mas pode ter algum reflexo dos programas sociais, que acaba por permitir que a pessoa tenha condições de se dedicar aos estudos, por exemplo. "É uma discussão em aberto, mas o que podemos perceber." 

O fechamento de vagas indica que a atividade econômica do país está mais fraca e acaba batendo no emprego. Para os especialistas, esse cenário não deve ser revertido tão cedo. "Independentemente de quem vença a eleição, alguns ajustes macroeconômicos terão de ser feitos no ano que vem e que possivelmente não devem trazer benefícios ao mercado de trabalho", finalizou Caramaschi.

Veja.com
(Com Estadão Conteúdo)

ENQUANTO ISSO NO JEITO DA ENGANAÇÃO PETRALHA DE "GUVERNÁ"... O QUE A GERENTONA 1,99 DESAVERGONHADA DO CACHACEIRO VIGARISTA TANTO ESCONDE?


Adiar ou manipular dados oficiais, subordinando descaradamente instituições de Estado a interesses de governo, tornou-se ação recorrente de governos do PT. É uma mistura indigesta de censura, falta de transparência e desrespeito aos cidadãos. O que a administração Dilma tanto esconde?

Por receio de que números negativos possam atrapalhar a campanha de Dilma Rousseff, o governo federal engavetou a divulgação de indicadores sobre economia e educação, informa hoje a Folha de S.Paulo. A prática tem se tornado recorrente: o que é ruim, o governo esconde. De preferência, até depois das eleições.

Depois de retardar a divulgação do Ideb relativo a 2013, com óbvia intenção de ocultar que Minas continua tendo o melhor ensino fundamental do país, o governo petista agora atrasa a publicação do desempenho dos alunos em português e matemática, que normalmente é apresentado até o mês de agosto. Já a divulgação de índices sobre o desmatamento da Amazônia, cujos números são divulgados todos os meses, foi postergada para novembro.

A censura do governo do PT às estatísticas também atinge dados econômicos. A previsão é de que o resultado da arrecadação de tributos de setembro, que não deve vir favorável ao governo, seja divulgado somente depois das eleições de domingo. Tradicionalmente os números mensais vêm a público até dia 25 de cada mês.

O Ipea também sofre com a excessiva ingerência do Planalto. Na semana passada, em decisão inédita, o órgão simplesmente proibiu a publicação de estudo sobre a evolução do número de miseráveis no país. Em resposta, um diretor do órgão pediu exoneração.

Não se trata da primeira pesquisa engavetada pelo Ipea. Em setembro, o órgão havia barrado a divulgação de estudo que mostrava o crescimento da concentração de renda no país desde 2006.

Há algumas semanas, funcionários do IBGE entraram em pé de guerra com o governo porque viram suas pesquisas serem cerceadas depois que os primeiros resultados da nova Pnad Contínua mostraram um retrato do desemprego mais feio do que o discurso oficial pinta. A pesquisa chegou a ser suspensa - depois o governo recuou.

O Brasil está às vésperas de eleger o governo que comandará o país pelos próximos quatro anos. Numa atitude inédita, a candidata oficial sequer apresentou seu programa de governo, embora prometa "novas ideias". Na realidade, oferece ao país um salto no escuro.

Ninguém sabe ao certo quais rumos Dilma Rousseff pretende dar ao país, se reeleita. Do jeito que as coisas andam, não dá sequer para saber como está o país hoje. O que é certo é que, com o PT, a censura a tudo que não seja favorável ao governo tornou-se a tônica, um tempo de muitas trevas e poucas luzes.


Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela
O que Dilma tanto esconde?