"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 16, 2013

A HORA E A VEZ DO ASQUEROSO CACHACEIRO PARLAPATÃO, O FILHO... do brasil : Os homens que vão investigar Lula( O DÉSPOTA FRUSTRADO )

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgst_bCTre4A_bsMqbWReJNinUzf9DT_Q4JXO55C782I7zXG5krSdRyut5Mn67fwKsqKFm4hctvEyBUpsNwj08cYqPxZAP_V5gLa9ofMJpB_BgWyJvzf7lyMOexjcc3U0p7wEEdMk0TYFo_/s1600/Lula+e+Val%C3%A9rio.png
DUPLA AFIADA
Integrantes do Ministério Público em Minas Gerais, Adailton Nascimento (à dir.) e José Adércio Sampaio (à esq.) se juntarão a Leonardo Augusto Melo na investigação contra Lula
Montagem sobre foto de Marcos Michelin/EM/D.A Press e Alan Marques/Folhapress
Pic_Lula.jpg
Desde a quinta-feira 14, o procurador Leonardo Augusto Santos Melo, 36 anos, encontra-se no centro de um furacão político.

Caberá a ele, escolhido por sorteio, a tarefa de examinar as seis peças de acusação reunidas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem prazo definido para desincumbir-se do trabalho, Santos Melo, que está há nove anos no Ministério Público Federal de Minas Gerais, terá a palavra inicial sobre o caso.

Pode pedir o indiciamento do presidente pelo crime de tráfico de influência, como admite a documentação de Gurgel. Ou escolher outro caminho, mandando arquivar o processo. Caso decida encerrar o caso, a decisão não será definitiva, pois há a possibilidade de outro procurador pedir que o processo seja reaberto e examinado mais uma vez.

Ainda que o estatuto do Ministério Público garanta autonomia plena a cada procurador, que não obedece a nenhuma hierarquia em seu trabalho, Santos Melo não estará sozinho em sua tarefa.

Ele será acompanhado pelo Núcleo do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Federal de Minas, composto por quatro procuradores. Um deles é Adailton Ramos do Nascimento, procurador-geral do Estado, que tem poderes para discutir os rumos da investigação e mesmo indicar procuradores para auxiliar no trabalho.

Definido pelo deputado Mauro Pestana (PSDB-MG) como um “homem ponderado,” Ramos do Nascimento já foi acusado de engavetar uma investigação sobre tráfico de órgãos, numa iniciativa que terminou por proteger um deputado tucano.

Outro personagem que em breve estará por perto da instituição que vai investigar Lula é o procurador José Adércio Leite Sampaio. Discípulo de Antônio Fernando Souza, autor da denúncia inicial do mensalão, em 2007, Sampaio tornou-se um homem de confiança de Roberto Gurgel.

Bem relacionado na política de Minas, sua terra natal, ele recebeu do governador Antonio Anastasia a medalha da Inconfidência, a mais alta condecoração do governo do Estado.

Com tanto poder de influência, Sampaio é o nome mais temido pelo círculo de advogados e juristas próximos de Lula e do PT, que enxergam nesta investigação um esforço dos adversários para manter o ex-presidente nas cordas pelos próximos anos.