"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 05, 2012

GERENTONA DE NADA E COISA NENHUMA DO brasil 300%/arsenal/preparado E O SEU "CHOQUE DE INVESTIMENTOS EM CURTO-CIRCUITO"

Dilma Rousseff quer promover um "choque de investimentos" no país, mas é mais certo dizer que eles estão mesmo é em curto-circuito.

Cada vez mais importantes para evitar um apagão ainda maior da economia brasileira, os gastos em obras, melhorias logísticas e equipamentos continuam relegados pelo governo petista.


O fracasso nesta seara não é novidade.
No ano passado, a desculpa da presidente foi a mudança de gestão, que sempre atrapalha a continuidade das ações. Em 2011, os investimentos federais caíram 6%, o equivalente a R$ 3 bilhões menos em relação ao exercício anterior.

Do Orçamento de 2011, somente 24,6% foram aplicados, segundo informou a ONG
Contas Abertas em janeiro.

Mas o que já era ruim ficou ainda pior agora.
No primeiro semestre deste ano, a gestão Dilma só conseguiu aplicar 21% do previsto para o exercício. Para simplificar:
de cada R$ 5 reservados para investir neste ano, apenas R$ 1 saiu do caixa do governo federal até agora.


Vale perguntar:
será que estão esperando o ano acabar para começar a gastar?


Novamente de acordo com a Contas Abertas, dos R$ 90,1 bilhões previstos para investimento no Orçamento deste ano, a União aplicou apenas R$ 18,9 bilhões até junho. Desse valor, nada menos que R$ 14,1 bilhões são restos a pagar - isto é, despesas herdadas de outros exercícios, muitos ainda da gestão Lula.

Ou seja, com o PT o investimento chega sempre atrasado.


Um governo que sequer consegue executar o próprio Orçamento a que se propõe - e que é aprovado pela sociedade por intermédio do Congresso - não parece saber aonde quer chegar. A peça orçamentária é a melhor indicação do que deveriam ser as prioridades de uma gestão.

Se é reduzida a uma obra de ficção, aponta, no mínimo, pouca seriedade dos gestores.


Como 2011 foi péssimo em termos de investimentos públicos, o governo Dilma até conseguiu aumentar um pouquinho a execução no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do anterior:
a alta foi de 2,2%, quase uma irrelevância.

Quando cotejados com 2010, porém, tais gastos caíram 13,7%, mostra hoje
O Estado de S.Paulo.

O pior desempenho é o do Ministério dos Transportes, justamente o que lida com as principais áreas com condão de auxiliar os empreendedores privados a alavancar os negócios e reaquecer a economia brasileira. Foram R$ 2,5 bilhões a menos, uma queda livre de 41%, segundo o Valor Econômico.

Os exemplos de incúria na aplicação do recurso do contribuinte se acumulam, ao mesmo tempo em que nossa infraestrutura se deteriora. Enquanto isso, a alternativa das concessões à iniciativa privada continua travada - seja pelas obras nos aeroportos que não começam por falta de autorização da Anac, seja pelas rodovias que permanecem sem ser licitadas.

Um dos casos mais emblemáticos continua a ser o da ferrovia Norte-Sul, que tinha tudo para ser um belo marco e transformou-se num feio nódulo da gestão petista. A ligação entre Tocantins e Goiás, prevista para 2010, até hoje não saiu, ao mesmo tempo em que se acumulam as constatações de absurdos sobrepreços na obra.

O desleixo resulta no aumento dos custos logísticos e em prejuízos para sociedade como um todo.
A Fundação Dom Cabral calculou que a falta de investimentos públicos no setor de transportes - portos, aeroportos, rodovias e ferrovias - provoca perdas de US$ 80 bilhões às empresas brasileiras por ano, o que equivale a 4% do PIB, informa o

Brasil Econômico.


Resta claro que, enquanto os investimentos definham, o governo Dilma gasta tempo demais tentando corrigir o apagão da economia por meio de uma estratégia equivocada e malfadada - o incentivo ao consumo por meio de seus sucessivos e inócuos pacotes de benesses fiscais.

Parece ter percebido, segundo a
Folha de S.Paulo que os fios estão desencapados, tanto que já se contenta com crescimento do PIB de 2%, mais uma piada produzida pelo PT.

Se o governo petista não executa os investimentos tão clamorosamente cobrados pela sociedade para tentar reverter a situação, é porque não tem competência para transformar em realidade o que, desde os anos Lula, continua apenas como discurso.

Mais que isso, a "gerente" Dilma Rousseff dá mostras de não ter a menor ideia de como sair desta corrente contínua de más notícias que colocam sua gestão em xeque.


Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Investimentos em curto-circuito

CPI aprova convocação de Pagot, Cavendish e prefeito de Palmas

A CPI do Cachoeira aprovou nesta quinta-feira a convocação do ex-presidente da Delta Fernando Cavendish; do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot; do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT); e da ex- mulher de Cachoeira Andréa Aprigio.

Também foi aprovado um convite para o ouvir o ex-juiz do caso Paulo Augusto Moreira Lima, da 11º Vara de Goiânia. A aprovação foi unânime, com 28 votos.

No bloco aprovado também está a convocação do ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. O governo de São Paulo fez contratos com a Delta, assinados por Paulo Preto no governo de José Serra. Essa convocação gerou bate-boca entre parlamentares do PT e PSDB.

Os tucanos queriam que fosse chamado a depor também o ex-tesoureiro da campanha de Lula deputado José Filippi Júnior, mas o relator Odair Cunha (PT-MG) não aceitou inclui-lo. O PSDB apresentou então um requerimento, em separado, que foi rejeitado por 17 votos a 10.

Sobre a convocação de Paulo Preto, o PSDB acusou o relator da CPI de partidarizar as investigações e de desmoralizar a comissão. Cunha defendeu a convocação de Paulo Preto com base em entrevista de Pagot à revista IstoÉ, em abril.

- O Pagot imputa ao Paulo 'Preto' a prática de um crime. No caso do deputado José de Filippi não há imputação de prática de crimes - afirmou.

Convocados só deverão ser ouvidos após o recesso parlamentar

Mesmo aprovadas as convocações, o colegiado só deve ouvir novos depoimentos após o recesso parlamentar, a ser iniciado no próximo dia 17. O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo, informou que vai conversar com o presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB/AL), para discutir a possibilidade de a CPI funcionar durante o recesso.

Durante esse período, não seriam realizadas audiências, mas os parlamentares poderiam ter acesso aos arquivos e trabalhar "de forma administrativa.

Os parlamentares também mantiveram, por 25 votos a 8, o rito de liberar as testemunhas que convocadas se recusam a depor. Nos últimos dias, diversas testemunhas entraram com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e obtiveram garantia de não serem presas ao exercer o direito de permanecer em silêncio, como o próprio contraventor Carlinhos Cachoeira.

O Globo

Fluxo cambial dá sinais de "ressaca"


O ano chegou à metade e, por ora, nem sinal do temido "tsunami monetário". De fato, os dados sobre o fluxo cambial acenam que o risco maior é mesmo de uma "ressaca".

O mês de junho terminou com um fluxo positivo de apenas US$ 318 milhões, reflexo de uma entrada financeira de US$ 1,280 bilhão e uma saída comercial de US$ 962 milhões.

Esse déficit na conta comercial é que chama atenção, pois foi o pior desde setembro de 2010, quando o déficit nessa conta ficou em US$ 2,989 bilhões.

E as perspectivas não são nada animadoras na avaliação de economistas consultados pelo Valor, para quem a indefinição do governo com relação ao câmbio é um dos principais componentes para a falta de vigor da conta comercial.

"O quadro está ficando preocupante. A esperança estava no segundo semestre, mas está com cara de que esse ano já foi", diz o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme.

As medidas que o governo tem tomado até agora são a "conta-gotas", disse o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

Segundo o especialista, o governo precisa pensar "mais amplo" e impulsionar investimentos em infraestrutura para acabar com os "gargalos" que têm ficado mais evidentes no comércio exterior brasileiro em meio à crise internacional.

Augusto de Castro chama atenção para o prejuízo que o "sobe e desce" do dólar causa ao planejamento das empresas.

"Fala-se que o dólar a R$ 2 é bom, mas o exportador tem receio de fechar nesse valor porque, de repente, na hora de receber os recursos, o dólar vai estar mais baixo, e aí ele acaba recebendo menos", acrescentou.

A preocupação com a redução nos ingressos via conta comercial já levou o BC a rever uma medida adotada em março, que restringia o financiamento a exportadores.

Desde a semana passada, instituições financeiras, além das próprias importadoras, podem adiantar pagamentos aos exportadores por meio de uma linha de crédito conhecida como Pagamento Antecipado (PA).

Em junho, os financiamentos por esse mecanismo totalizaram US$ 2,637 bilhões, um tombo de 54% ante o pico do ano em abril (US$ 5,731 bilhões).

Apesar de o BC ter facilitado o fluxo de recursos via PA, o prazo dos financiamentos segue limitado a 360 dias. Acima disso, o montante está sujeito a 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

De acordo com Nehme, da NGO, essa mudança nas regras das captações via PA não deve surtir o efeito esperado de aumento de fluxo. A questão não está no acesso das empresas ao crédito, mas sim no prazo.

Uma das saídas, portanto, poderia ser a extensão da isenção do IOF a prazos maiores que um ano.

Mas mesmo que essa revisão de prazo ocorra, o economista integrante da Comissão de Análise de Política Econômica do Conselho Federal de Economia Roberto Piscitelli mostra ceticismo quanto à eficácia de tal ação para impulsionar as exportações.

"Seria mais uma medida de pouca abrangência, com impacto muito limitado", disse.

Segundo Piscitelli, para melhorar esse quadro é essencial que o governo diversifique a composição de sua pauta de exportação e aumente a parcela de produtos com maior valor agregado.

Dos US$ 19,354 bilhões exportados em junho, 61% corresponderam a produtos básicos ou semifaturados, ou seja, de menor valor agregado.

Ainda de acordo com Nehme, a tendência para o fluxo cambial é ficar negativo. Olhando a diferença entre câmbio contratado e físico, existem US$ 15 bilhões em importações a pagar e faltam embarcar US$ 8,5 bilhões em exportações já liquidadas.

Conforme o fluxo tende para o vermelho e a posição dos bancos no mercado à vista fica mais estreita, cresce a chance de o BC ter de vender dólares.

As instituições financeiras fecharam junho com um estoque comprado de US$ 2,287 bilhões, contra US$ 2,686 bilhões em maio. A queda chama atenção, pois acontece apesar de junho ter fechado com fluxo positivo e o BC não ter feito compras no mercado à vista.

No acumulado do ano, o fluxo é positivo em US$ 22,944 bilhões, queda de 42% sobre igual período de 2011.
E a conta comercial responde por 88% dessa "sobra" de moeda americana.

Eduardo Campos e José de Castro Valor Econômico

MALANDRAGEM REMUNERADA ! VERBA DE "GABINETE" REFORÇADA : R$ 18 mil A MAIS PARA A OCIOSIDADE.


A Câmara dos Deputados publicou ontem o ato da Mesa que torna oficial o aumento de cerca de 30% na verba de gabinete dos deputados. O valor passa dos atuais R$ 60 mil para R$ 78 mil e poderá ser usado para pagar os salários de até 25 funcionários que cada um dos 513 parlamentares tem direito a contratar.


Na semana passada, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), havia anunciado que o reajuste estava previsto para o início de julho e que o Executivo tinha reservado R$ 150 milhões para esse fim. Depois da declaração de Maia, a vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), criticou o reajuste:

- Não há clima para isso. Temos de pensar em melhorar outras categorias mais defasadas que as da Câmara.

O reajuste não é retroativo e passou a valer a partir de ontem. A Câmara calcula que o gasto com verba de gabinete, até o fim do ano, atinja R$ 115 milhões. O teto do salário dos funcionários dos gabinetes, de R$ 8.040, não foi alterado.

Cada deputado tem direito a mais R$ 18 mil

O Globo

E NA REPÚBLICA TORPE... TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES : Construtora ainda é líder em pagamentos do governo


Mesmo afastada de novos negócios a União, a Delta Construções ainda lidera o ranking das empresas que mais recebem dinheiro dos impostos.

Nesse ranking, a empreiteira só perde para a Embraer, fabricantes de aviões responsável pelo milionário projeto de desenvolvimento de um cargueiro militar para o Ministério da Defesa.

Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência, com informações lançadas até o fim de maio. Na ocasião, a Delta já era alvo de um processo administrativo na Controladoria-Geral da União, que a proibiria de participar de concorrências públicas ou celebrar novos contratos no prazo de dois anos.

O processo foi aberto no fim de abril, depois de investigações da Polícia Federal apontarem envolvimento da empresa com corrupção.

Estadão

PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA(DELES) : Site mostra ganhos turbinados. EX.: GARI R$4 mil

O GDF voltou a divulgar ontem o salário dos servidores no Portal da Transparência (www.transparencia.df.gov.br) após a derrubada da liminar que proibiu, por algumas horas, a exposição dos contracheques. Apesar da previsão inicial de disponibilizar os dados da folha de junho, a área técnica da Secretaria de Transparência e Controle (STC) informou que isso ainda não foi possível.

Dessa forma, continuam disponíveis as informações de maio. Por conta da reportagem exclusiva do Correio referente à existência de supersalários no Executivo, de até R$ 70 mil, o volume de acessos ao site voltou a aumentar ontem. Antes dos contracheques, a média mensal era de 75 mil visitas por mês.

Agora, alcança, em média, 150 mil por dia, de acordo com o GDF.

Além dos supersalários, pagos principalmente a médicos lotados na Secretaria de Saúde — alguns recebem entre R$ 15 mil e R$ 19 mil só de horas extras —, também foi possível identificar discrepâncias, como garis que ganham médias salariais de R$ 4 mil.
Ontem, o Correio verificou os contracheques do Departamento de Trânsito do DF (DF) e identificou um total de 30 servidores que recebeu, em maio, vencimentos acima de R$ 20 mil, por causa de ganhos eventuais (férias e 13º salários, por exemplo).

Um funcionário na função de agente de trânsito (nível superior), por exemplo, recebeu acima de R$ 27 mil, mais que o teto do funcionalismo no DF, de R$ 24,1 mil. Outro fato que chama a atenção na folha do Detran é que a média salarial de um técnico de trânsito (nível de ensino médio) é de R$ 5 mil.

Os servidores do Detran se mobilizaram contra a divulgação dos dados. O presidente do sindicato da categoria (Sindetran), Eider Marcos Almeida, chamou a atenção para o fato de que a medida não foi aplicada a outras categorias, como policiais civil, militar e bombeiros. De acordo com o GDF, os salários dessas três categorias são pagos pela União e, por isso, os dados não aparecem na listagem.

"No entanto, pelo visto, parece que a preocupação com a divulgação era a exposição dos altos salários", explica uma fonte no governo.
A Central Única dos Trabalhadores no DF (CUT-DF) reúne hoje o fórum dos servidores para debater o assunto e existe a possibilidade do ingresso de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o GDF.

"Temos o direito à privacidade resguardado pela Constituição", diz o secretário-geral da CUT-DF, Cícero Rola.
O secretário de Transparência, Carlos Higino de Alencar, defende a divulgação.
"O servidor tem de entender que a medida não é contra ele e sim a favor da transparência e da sociedade.", justifica.

O Sindicato dos Servidores Públicos do DF (Sindser) entrou com uma ação ontem na Justiça contra a exposição dos salários.

Correio Braziliense