"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 13, 2011

SEEGUEEE O JOGO : A PELEJA E AS "PELADAS" NO CONGRESSO.

O governo federal começa a testar nesta semana seu novo time político. Até agora, a equipe dedicada a tocar a articulação com o Congresso e acompanhar a gestão de obras públicas esteve perdendo de goleada.

Resta saber se as duas novas ministras escaladas pela presidente da República conseguirão virar o jogo. É uma aposta arriscada.

Cinco meses após a posse, Dilma Rousseff finalmente conseguiu montar um círculo de poder à sua imagem e semelhança. Pelo que demonstraram em suas vidas públicas até hoje, Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti estão longe de ser o suprassumo da capacidade de negociação e da habilidade de convencimento - são, assim, parecidíssimas com a presidente.

Dilma quis dar à nomeação das novas ministras um caráter de Grito do Ipiranga. É delicado usar pastas tão centrais como as da Casa Civil e das Relações Institucionais como envelopes para mensagens políticas.

Mais grave ainda é usá-las como meio de vingança contra o mau comportamento dos petistas do Congresso, como parece ter sido o caso da nomeação de Ideli. "É como colocar um elefante bravo para cuidar de uma loja de porcelana", reagiu um destes petistas contrariados com a troca de postos anunciada na sexta-feira.

Nas Relações Institucionais, Ideli terá de conviver com um desafeto, que ocupa, simplesmente, a secretaria-executiva, ou seja, o segundo cargo mais importante da pasta: o ex-deputado federal Cláudio Vignatti, um de seus maiores adversários no PT catarinense.

Em 2010, os dois disputaram, e perderam, as eleições em Santa Catarina em clima de divergências e acusações mútuas. Enquanto a ministra teve 754 mil votos para governador, seu sub obteve 1,2 milhão para o Senado.

Coerência é o que menos se vê no ministério de Dilma, que alia neófitos em governos como Ideli a raposas felpudas da política, como, para ficar num único exemplo, Edison Lobão. Há nele muito pouco do brilho técnico que a presidente sempre alardeou ser sua mais reluzente qualidade.

Nas questões administrativas, Dilma Rousseff tem se revelado uma gerente bastante peculiar. Em momento no qual as relações com o Congresso estão evidentemente caóticas e as obras mais importantes caminham lentamente, a presidente utiliza seu precioso tempo para cuidar de questões, digamos, mais substantivas.

"Até a lista de tripulantes de seus voos e das missões precursoras das equipes de segurança ela exige ver. Segundo informação de um auxiliar, ela verifica a relação de nomes, sugere convites e quer saber até qual será o cardápio do lanche ou do almoço", revelou O Estado de S.Paulo ontem.

Dilma comporta-se verdadeiramente como uma "sacerdotisa do serviço público", na ferina definição de seu "aliado" José Sarney.

Diante destas constatações, fazem todo o sentido alguns resultados da pesquisa de opinião divulgada pela Folha de S.Paulo neste fim de semana. Se a aprovação da presidente não variou, a avaliação que os brasileiros fazem de alguns de seus atributos foi ladeira abaixo.

Por exemplo, a imagem de uma governante "decidida" despencou de 79% para 62% entre março e junho. A de "muito inteligente" caiu de 85% para 76%. Não espanta que 64% considerem que Lula deve continuar a dar pitacos no governo. Será sinal de desconfiança na presidente?

Para pôr ordem na casa, o inédito triunvirato feminino instalado no coração do poder já apresentou as armas com as quais pretende lutar: a velha caneta e o Diário Oficial da União.

Senhora de fino trato, a ministra Ideli avisou ontem que sua prioridade será "limpar a prateleira", isto é nomear o máximo de cargos possíveis e soltar a grana para atender os aliados.

O balcão da loja de cristais está aberto.

Fonte: ITV
Apostas de saltos altos - e altos riscos

CAINDO NA REAL! A FICÇÃO DO "ESPETÁCULO DO CRESCIMENTO" DO CACHAÇA PARA A ELEIÇÃO DA "NADA E COISA NENHUMA".

O Brasil aparece em uma matéria de capa da edição impressa desta segunda-feira, 13, do jornal The Wall Street Journal (WSJ), com o tema:
o risco inflacionário trazido pelo estímulo do crédito no País.

Segundo o jornal, “o mecanismo que ajudou a nação a se tornar um player global em carnes, petróleo e mineração está colidindo com outra política imperativa:
a de combate à inflação”.


De acordo com a matéria, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Central estão indo em direções opostas.

Enquanto o BNDES segue com força nos financiamentos, o BC teve que subir os juros na semana passada pela quarta vez este ano, para 12,25%, o nível mais alto entre as principais economias do mundo.


O governo está tentando esquentar e esfriar o Brasil ao mesmo tempo”, disse Marcos Mendes, economista e conselheiro do Senado, ao WSJ.

O debate sobre a abordagem do BNDES aumenta conforme o Brasil começa a ver números de crescimento econômico menos favoráveis, diz o jornal, com projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano sendo reduzidas para a faixa de 3,5% a 4,%.

O jornal questiona ainda quanto do financiamento do BNDES acaba sendo utilizado para ajudar companhias brasileiras a adquirirem empresas fora do País.

Como o Brasil se beneficia quando a JBS compra uma empresa americana que vende comida para consumidores americanos?
Isso não impulsiona nossas exportações”, questionou o economista Mansueto Almeida na entrevista ao WSJ.

Em contrapartida, o texto reconhece que ficará difícil o BNDES reduzir muito seu papel, tendo pela frente a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. “Estádios e outras facilidades terão que ser construídos. O governo também quer modernizar energia, estradas e ferrovias”, observa o jornal, citando ainda o projeto para o trem-bala entre São Paulo e Rio.

Luciana Antonello Xavier/Agência Estado

SEM RESOLUÇÃO ADEUS HIERARQUIA : POBRE BRASIL.

Está faltando alegria na vida da presidente Dilma.
Está faltando sorriso.
Não se pode exigir alegria, claro, de quem passou por uma crise como a das últimas três semanas.


Mas a questão não é de hoje.
Desde o início do mandato temos uma presidente reclusa e calada.
A princípio foi um alívio.
O antecessor expunha-se e falava além da conta.


Com o tempo, a reclusão e o silêncio se acentuaram.
Em parte, sem dúvida, a questão é de temperamento. Em outra parte, pode expressar o natural trem de vida de alguém que, descasada há muito tempo, se habituou à solidão, e talvez mesmo encontre prazer nela.
Ninguém tem nada com isso.


O caso se politiza, e passa a ter interesse público, se a esses fatores somar-se um certo desgosto por ocupar o posto que ocupa. O cenho fechado, a expressão preocupada, em suas raras aparições, fazem suspeitar que Dilma não esteja feliz na Presidência.

Pode ser falta de costume da nossa parte. Os dois últimos ocupantes do cargo mostravam-se felizes, até escandalosamente felizes, na peje de presidente. A exuberância do presidente Lula na fruição da condição em que estava constituído está fresca na memória.

O presidente Fernando Henrique Cardoso também gostava, e como gostava, da condição presidencial, embora o expressasse de modo mais sóbrio.
Os dois tinham em comum o fato de terem cobiçado o cargo por décadas, e o terem atingido pelos próprios méritos, reunidos seus perfis e suas bagagens a cerras circunstâncias favoráveis.


Dilma, como se sabe, trilhou caminho diverso.
Só começou a imaginar-se presidente pouco mais de dois anos antes de a imaginação tomar-se realidade.
E só se imaginou como tal depois de ter sido imaginada por outrem. Eis um fator que talvez constranja, e não permita o pleno desfrute da posição em que se encontra.


Há outro, e mais inquietante, problema.
Dilma pode não se sentir plenamente na pele de presidente porque outros disputam a mesma pele. Um dos que o fazem já se sabe quem é. O antecessor.


Na crise do ministro Palocci, ele operou tanto às claras quanto às escondidas, como se ainda lhe coubesse fazê-lo, ou como se faltasse à sucessora capacidade para tal. Esse estorvo já se sabia desde sempre que esperava Dilma na primeira esquina.

O outro candidato a aconchegar-se à pele presidencial é mais inesperado.
Abrem-se as cortinas, e entra em cena Sua Excelência Reverendíssima o vice-presidente Michel Temer.

Para surpresa geral, o PMDB, notório pela desunião, conheceu o milagre da união, tão logo raiou a era Dilma.

Hoje essa união se expressa e toma corpo na figura do vice.

Michel Temer apresenta-se cada vez mais des...Não, "desenvolto" não seria a palavra. Não combina com sua expressão corporal. Temer é homem de gestos pausados e passos medidos.

As mãos ora se esfregam uma à outra, ora se cruzam, ora marcam encontro, as -pontas dos dedos de uma nas -pontas dos dedos da outra.
O ritmo é estudado.
Cada pequeno movimento se reveste de eclesiástica solenidade - daí o tratamento de "Sua Excelência Reverendíssima" que fez por merecer no parágrafo anterior.


Se desenvolto não é a palavra, seria...com perdão da verdadeira ocupante(?) do cargo "presidencial".
Presidencialmente, Temer reúne no Palácio do Jaburu a cone de homens de cabelos pintados ou traanplantados em que consiste a fina flor do PMDB.


Presidencialmente, vai ao encontro da presidente Dilma como quem vai a uma conferência de cúpula, potência contra potência.
Ao contrário de mansos aliados, como foram os vices José Alencar, para Lula, e Marco Maciel, para FHC,
Sua Excelência Reverendíssima lidera uma facção rival.


Semelhante situação decorre de um desentendimento grave, que queiram os céus não venha a se revelar fatal, quanto à natureza da coligação entre PT e PMDB. O PT entende que ao PMDB devem caber alguns ministérios em troca de votar com o governo no Congresso.

Já o PMDB se pretende sócio do poder, ao mesmo título que o PT.
Nesse atrito, Dilma é criticada pelas virtudes - como a de resistir à ganância por cargos e verbas - e engambelada por eufemismos como "articulação política", apelido do balcão de negócios em que se desferirão as facadas.
Haja estômago para digerir tal gororoba.


Para o da presidente, visivelmente, está difícil.
Nunca é bom ter alguém infeliz, não importa em que cargo. Pior se for na Presidência. Disfarce, presidente. Soma.

As condições são adversas, mas, se acharem que a senhora está satisfeita, muito à vontade e dona de si, avançarão com mais cuidado.

Roberto Pompeu de Toledo
Sorria. A senhora está sendo filmada

Ó DOCE ESQUERDA! MP 517 : ESPETADA DE BILHÕES NO BOLSO DO CONSUMIDOR QUE TRNSFORMA BANQUEIRO QUEBRADO EM RICAÇO.

A Medida Provisória n° 517, aprovada pelo Congresso no último dia 1°, recebeu o apelido de Frankenstein, por tratar de dezenove temas.
Nenhum deles é tão ruinoso para os brasileiros quanto o que dispõe sobre o parcelamento de dívidas com autarquias federais.


Dois parágrafos dessa MP transformam banqueiros que faliram nos anos 90 em bilionários. O monstro envolveu suas vítimas - os contribuintes - em um ardil arquitetado silenciosamente.

Em 2010, a Lei n° 12249, sancionada pelo antecessor de Dilma Rousseff, deu descontos de 45% aos devedores de autarquias que se dispusessem a pagar seus débitos à vista.
Feita sob medida para a turma da bancarrota.


A lei permitiu que as dívidas dos antigos Nacional. Econômico, Mercantil de Pernambuco e Banorte com o Erário caíssem de 43 bilhões de reais para 23,6 bilhões de reais. Apesar do abatimento, o valor ainda era alto para que as massas falidas pudessem quitá-la.


A saída apareceu agora.
A MP Frankenstein obriga o governo a receber moedas podres, papéis que estão nas mãos dos ex-banqueiros, pelo seu valor de face, como se fosse dinheiro vivo.

Emitidas contra o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), essas moedas podres são negociadas com enormes descontos por investidores privados. No mercado, todos os FCVS somados valem 25.1 bilhões de reais.

Seu valor de face, porém, é 33,8 bilhões de reais - justamente o valor pelo qual a MP obriga o governo a recebê-las.
Espeta, assim, uma coma de 8,7 bilhões no Erário.
Somado ao desconto dado pela Lei n° 12249.


O benefício aos ex-banqueiros sobe para 28,1 bilhões de reais, quase 1% do produto interno bruto. Quem pôs esse horror na MP foi o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que leva Marcos José Magalhães Pinto, do extinto Nacional, para reuniões de governo.

Se o texto for sancionado, Magalhães Pinto sairá da falência com 6 bilhões de reais no bolso
. Cunha disse que inseriu na MP um texto preparado pela Advocacia Geral da União (AGU) e que lhe foi enviado pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

A AGU nega que tenha algo a ver com o parto do monstro.


Felipe Patury/VEJA

CATÁSTROFES ANUNCIADAS?

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Ao contrário da Alemanha, que resolveu desativar suas usinas nucleares, o Brasil constrói a terceira usina, em Angra dos Reis, a 150km do Rio, para produzir energia elétrica, numa enseada que os indígenas chamavam, em tupi-guarani, de Itaorna, ou seja Pedra Podre, em português.

Na Amazônia, bastante devastada, inundamos 500km² do território paraense, para construir a usina hidrelétrica de Belo Monte, contra a qual estão os ambientalistas responsáveis, não só os que pensam em travar o desenvolvimento nacional.

Perfuramos o oceano, levados pela miragem do pré-sal, sem avaliar os danos que isso nos pode causar, apesar do recente vazamento de óleo no litoral do México, em poços menos profundos que os nossos.
Livre de Palocci, Dilma, agora, terá de resolver esses problemas.

Na semana passada, um programa da NatGeo mostrou perfurações petrolíferas nos oceanos ou em terra, à procura de minérios, além da construção de barragens na China e noutros países.
Tudo isso resultou em terremotos e fenômenos devastadores para seus povos.

A portuguesa Maria Luisa Pedroso, em estudo de 2008, sobre o terremoto de Lisboa, em 1755, muito antes do documentário da NatGeo, contou o desespero das vítimas, cujos desregramentos morais foram responsabilizados pelo ocorrido, por muçulmanos, protestantes e católicos.

Enquanto Pombal reerguia Lisboa, pastores, sacerdotes de Alá, e o padre Malagrida aumentavam as dores do povo, atribuindo-lhe a tragédia.
O rei D. José I pediu ao papa a indicação de santo protetor contra terremotos e foi atendido. Mas a natureza do país, até então intacta, após o terremoto, vindo do mar, teve mais um ano de 500 tremores de terra.

Nos projetos acima citados, que envolvem a natureza, há o risco de ocorrer isso. Portanto, os brasileiros devem cobrar do governo mais do que ele faz e que acha seguro, pois tais iniciativas não têm segurança absoluta.

Pela importância do assunto e até por possíveis implicações suspeitas, no caso, Dilma, agora livre, devia propor ao Congresso, para esses projetos, consultas ao povo. Este, grato à presidente e sem nenhum interesse escuso, diria se os aceita ou não.

Rubem Azevedo Lima Correio Braziliense

PETROBRAS : AÇÃO CAI AO NÍVEL DA CRISE/2009 E VIRA INVESTIMENTO A PERDER DE VISTA.

Quando se achava que as ações da Petrobras tinham chegado ao fundo do poço no mês passado, os papéis da estatal voltaram a surpreender na última semana.
Na terça-feira, as preferenciais (PN, sem direito a voto) atingiram R$23, o menor nível desde 3 de março de 2009, quando fecharam a R$22,75.

A ação acabou se recuperando levemente e fechando a semana a R$23,72, mas ainda há cautela e dúvidas sobre o desempenho do papel a curto prazo e especialistas se dividem sobre a melhor decisão a tomar:
reduzir a exposição à Petrobras, manter os papéis, ou aproveitar os preços mais baixos para comprar.

Em relação ao bom potencial de longo prazo, no entanto, há consenso, já que a exploração do petróleo da camada do pré-sal começará a trazer resultados para a companhia.


- É uma ação que está com preço atraente e a companhia tem fundamentos econômicos fortes. Mesmo com as incertezas globais, há uma curva de demanda crescente de petróleo, puxada principalmente por países emergentes.
Mas, sem dúvida, o investimento em Petrobras é para médio e longo prazo - afirma o analista do Banco Geração Futuro de Investimentos Lucas Brendler.


Futuro brilhante, mas
com desafios pela frente

Com uma visão um pouco mais crítica, o analista da Ágora Corretora Luiz Otávio Broad diz que sua recomendação é manter o papel, mas lembra que desde o ano passado as ações da estatal não estão mais no portfólio da corretora:
- Existe atratividade das ações, mas não a ponto de estar nas recomendações. A produção da Petrobras está crescendo a um ritmo fraco e os investimentos são ou de baixo retorno ou de longo prazo. Não vemos a geração de caixa crescendo de forma significativa, o que prejudica o retorno para o acionista no curto prazo.

Se já não bastassem os fatores que afetam as ações da Petrobras, o próprio Ibovespa segue em desempenho fraco e, no ano, cai 9,53%.
A visão de Broad é compartilhada pelo analista da Planner Corretora Henrique Ribas.

Neste ambiente de produção com fraco desempenho, lembra ele, volta a pesar a questão da operação de capitalização de R$120 bilhões feita pela empresa no ano passado, que ampliou o número de acionistas:

- Havia uma expectativa de crescimento do lucro em 2011, mas a produção não está avançando. E, com a capitalização, é preciso que a empresa lucre mais porque seu resultado é dividido por mais acionistas.

Desde o início do ano, a Planner reduziu a participação da Petrobras em sua carteira recomendada de 8% para 5%.
- A curto prazo, a expectativa é de volatilidade, até pela exposição a qualquer variação brusca no preço do petróleo - diz Ribas.

Oswaldo Telles, analista-chefe do Banif, defende que, quando se deixa para trás os problemas da capitalização, a Petrobras tem "um futuro brilhante":
- A questão com as ações de Petrobras é que às vezes os investidores lembram do futuro brilhante e às vezes das dificuldades para se chegar lá.

O analista da Spinelli Corretora Max Bueno acrescenta que os investimentos feitos agora no pré-sal só vão se traduzir em geração de caixa daqui a três anos:
- O investimento agora é elevado e, até que o caixa comece a entrar, demora.

Lucianne Carneiro O Globo