"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 16, 2010

PAGANDO MILITANTES PARA TER PÚBLICO. É "ELA"

foto dilma chegando para caminhada e comício no rio 3
Dilma chega à Candelária para caminhada até a
Cinelândia, onde faz comício (Foto: Aluizio Freire/G1)

Enquanto aumentava a expectativa para realização do comício de estreia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha da ex-ministra Dilma Rousseff, na noite desta sexta-feira, militantes contratados desembarcaram de vans e ônibus para assegurar um reforço de público à festa.

De baixo de chuva, uma das militantes, que não se identificou, disse ter recebido R$ 1.200 para "trabalhar na campanha" durante a eleição.

No entanto, ela não especificou se a ajuda de custo era mensal ou se referia-se a um pacote para todo o período da campanha eleitoral.

As vans vieram de Niterói, na metropolitana do Rio. Sobre a ajuda de custo, Rogério Santos, que se identificou como um dos organizadores do comício, disse que os militantes recebem entre R$ 300 e R$ 400 ao mês.

Todos vestiam camisetas verdes. Segundo Santos, cada um dos militantes pagou pela peça.

A contratação de militantes para reforçar o público de comícios e festas eleitorais se transformou em prática recorrente nas grandes campanhas. Dirigentes partidários costumam justificar a prática como uma mera ajuda de custo, para aqueles que se dedicam em tempo integral à campanha.

Em geral, os partidos pagam aproximadamente um salário mínimo por mês a esses militantes, desde a abertura oficial da disputa até a realização do pleito.

A festa de Dilma e Lula começou no início da noite, com uma caminhada. A candidata do PT ao Planalto, entretanto, não usou o jipe reservado para ela pela organização.

Seguiu a pé por apenas um trecho do percurso, despistando até mesmo parte da militância.

Reportagem de Andréia Sadi, enviada ao Rio de Janeiro, e Sâmia Mazzucco, iG Rio de Janeiro

CRIME ELEITORAL : É O MODUS OPERANDI DO PARTIDO TORPE

UM PRESIDENTE BUNDÃO, BEIÇUDO, DESBOCADO E DESRESPEITOSO.

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Nada de anormal, pau que nasce torto morre torto, o infeliz presidente jamais terá uma conduta condizente com o cargo que ocupa, é sem dúvida uma "autoridade" boçal. Cada vez que esse cachaceiro abre a boca nos ofende com o seu linguajar chulo, é um asqueroso contumaz, cretino.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira (16), em Diadema (SP), o Estado de São Paulo, governado pelo PSDB, pela demora em conceder licenças ambientais.

"Eu falei para o Mauro Reali (PT, prefeito de Diadema), que ele deveria ter feito crítica à pessoa do Estado que tem de dar licença ambiental para fazer as coisas aqui. Não é apenas em Diadema que licenças não saem, mas em vários locais deste estado ", afirmou. "Me parece que tem uma pessoa, que não sei quem é, que cria dificuldade com a licença ambiental para a gente fazer as coisas", completou Lula.

"A gente no governo federal briga muito. A passagem nossa pela vida é curta e a gente não pode ficar a vida inteira esperando a vontade de um burocrata, que tá com a bunda na cadeira, sem se preocupar com o povo desse país (...) Eu sei que a gente é governo, que a gente tem que ter diplomacia, tem que ter um linguajar adequadado, mas estou quase deixando de ser presidente e vou voltar a falar do jeito que eu sempre falei".

O FINAL APOTEÓTICO NO ANO ELEITORAL, A OBSESSÃO PELO PODER E O RISCO DAS CAMUFLAGENS.

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Até o fim deste processo, será um risco iminente.


A divulgação do Índice de Atividade Econômica, elaborado pelo Banco Central, levou à conclusão de que havia sinais de desaceleração da economia e, portanto, podia-se prever menor alta do juro.

Convém dizer, em primeiro lugar, que não houve queda no índice do Banco Central em maio, mas apenas uma estabilização.

Quando se consideram os dados dessazonalizados (139,55), ele está exatamente no mesmo nível do mês anterior, que foi o mais elevado do ano.

Estabilização num nível elevado não significa desaceleração, mas apenas interrupção do curso de alta, que já se considerava exagerado, na medida em que podia desencadear um processo inflacionário.

Há que se acrescentar, também, que não se avalia uma tendência a partir do resultado de um mês.

Aliás, é provável que o resultado de junho seja pior que o de maio, levando em conta as perturbações que a Copa na África do Sul criou nos horários de trabalho.

O normal é examinar a tendência na média de três meses.

Parece-nos muito importante levar em conta o peso de cada um dos setores para medir o rumo da atividade.

Ora, nestes últimos meses estamos assistindo a uma profunda mudança na vida econômica com o programa da construção civil: é normal que uma família que se endivida com a compra de uma casa procure reduzir outras despesas para honrar seus compromissos em relação ao crédito imobiliário.

Isso não significa que a atividade global tenha sofrido uma retração.

DE UMA CAPACIDADE FICTÍCIA, UM DISCURSO IRREAL

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A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, quer abrir escolas técnicas em todos os municípios brasileiros com mais de 40 mil habitantes e construir mais 6 mil creches pelo país.

A promessa da petista, feita em encontro com prefeitos paranaenses na quarta-feira à noite, é pouco factível.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 4976 municípios (89,4% do total) têm até 50 mil habitantes.

De 2003 a 2009, o governo Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou 72 escolas técnicas federais. Neste ano, foram mais 78 unidades.

No total, o Brasil tem 288 escolas federais de ensino técnico.

Valor Econômico

INCERTEZAS : VAZAMENTO BP - ELEIÇÕES x CAPITALIZAÇÃO PETROBRAS

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A proximidade das eleições de outubro e o vazamento de óleo no Golfo do México serão fatores de risco para a capitalização da Petrobras, prevista para setembro.

Essa é a avaliação de agentes envolvidos diretamente no processo, que advertem sobre a existência de diversas incertezas técnicas e políticas em torno de uma das maiores e mais complexas operações de aumento de capital do planeta.

Diante desse cenário, os investidores privados, nacionais e estrangeiros, que somam 60,3% do capital total da companhia - os 39,7% restantes são da União e do BNDESPar -, tendem a forçar um valor menor pelo preço das ações para poderem entrar na capitalização.

Para os estrategistas do governo, o risco eleitoral é considerado grande, pois o processo ocorrerá em setembro deste ano, no auge do debate político. Segundo fontes do mercado, haverá pouco tempo para vender aos investidores a capitalização.

Até 20 de agosto, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) deve encerrar a avaliação dos barris em áreas do pré-sal a serem cedidas à estatal pela União, sistema denominado cessão onerosa.

Esse valor será confrontado com o verificado pela empresa contratada pela Petrobras para fazer a mesma avaliação. A data final para assinatura do contrato é 31 de agosto.

Cresce também a preocupação com o acidente no Golfo do México, diante das dificuldades que a britânica BP teve para conter o vazamento por quase três meses. Segundo os analistas, esse fator exigirá esforço da Petrobras para convencer os investidores de que a operação no pré-sal é segura.

Segundo analistas, o vazamento da BP, ao lado de incertezas sobre o crescimento mundial, provocaram um tombo de US$279,1 bilhões no valor de mercado das dez maiores empresas de petróleo no mundo, segundo dados da Bloomberg, um recuo de 15,2% até ontem.

Agência O Globo/ Gustavo Paul e Patrícia Duarte

O LERO LERO ELEITORAL E A REALIDADE

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Período eleitoral é temporada de promessas. Esta campanha, porém, tem ido mais longe, com o Congresso em surto de benevolência irresponsável.

Aliadas, situação e oposição comprometem bilhões de reais em gastos futuros, como se as contas públicas já não estivessem apertadas com as despesas em custeio aprovadas em passado recente:
salário do funcionalismo,
contratação de novos servidores,
previdência.
Em vez de promessas, os políticos concretizam gastos irreversíveis.

O ponto-chave é saber se a economia é capaz de dar sustentação ao maremoto de gastos que se avolumam. Como não existe margem para a ampliação de uma já escorchante carga tributária de 36% do PIB, é difícil imaginar como a gastança possa continuar sem criar distorções graves.

A baixa taxa de poupança do país (16% do PIB, aproximadamente) é a outra face da anêmica taxa de investimento (entre 18% e 20%).
É por este motivo que o crescimento estimado do PIB para este ano de 7% não se sustentará.

Calcula-se que, para ser mantida uma expansão média contínua, sem pressões excessivas inflacionárias e nas contas externas, na faixa de 5% anuais são necessárias inversões de 25% do PIB ao ano.

Completa-se, então, o cenário: como gastos públicos excessivos impedem o aumento da poupança, e se as perspectivas, neste sentido, não parecem positivas, continua presente a possibilidade objetiva de o Brasil crescer em ritmo relativamente baixo.

Como ocorre há anos. Convém relembrar estatísticas publicadas recentemente por Martin Wolf, colunista do "Financial Times", jornal inglês: apesar de todo o discurso ufanista, de 1995 a 2009 a média de expansão do PIB brasileiro foi de apenas 2,9%; por isso, o peso do país na produção mundial encolheu, no período, de 3,1% a 2,9%.

Ao mesmo tempo, a participação da China no PIB mundial saltou de 5,7% para 12,5%, e a da Índia, de 3,2% para 5,1%.

Não por acaso, são países com taxas de poupança e investimento bem superiores às nossas.
A questão é de simples aritmética.
Agência O Globo

ERA DO PRÉ-SAL COMEÇA SEM PLANO DE SEGURANÇA.


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Agencia o Globo/Bruno Dalvi*, Ramona Ordoñez e Danielle Nogueira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em Vitória, que os Estados Unidos são incompetentes por não terem conseguido conter o vazamento de petróleo no poço do Golfo do México operado pela BP.

E, pouco antes de inaugurar oficialmente a primeira produção contínua do pré-sal brasileiro, no litoral capixaba, Lula afirmou que a União Europeia (UE) só recomendou aos países do bloco suspender novos projetos de exploração em águas profundas porque lá não teria petróleo no mar.

O presidente criticou reportagem publicada ontem no GLOBO mostrando que o Brasil está aumentando a produção de petróleo em águas profundas, caso do pré-sal, enquanto EUA e Europa estão revendo essa atividade por causa do acidente no Golfo do México, o maior desastre ambiental da história da indústria petrolífera.

- Quando li a manchete do jornal O GLOBO, eu não gosto de citar manchete, mas dizer que a Europa está parando de tirar petróleo do fundo do mar... eles não têm (petróleo). Essa manchete é vergonhosa. O que eles deveriam estar fazendo era criticar a incompetência dos Estados Unidos em não terem terminado o vazamento de óleo que já dura mais de 60 dias. Significa dizer que eles não conhecem nem a Petrobras. Se conhecessem, não fariam uma manchete dessas - disse Lula em entrevista à Rádio Litoral FM.

Especialista cobra transparência

Mais tarde, em discurso no navio plataforma FPSO Capixaba, no Campo de Baleia Franca, onde teve início a primeira produção contínua do pré-sal brasileiro, Lula disse que um acidente como o do Golfo do México não ocorreria com a Petrobras.

- Primeiro, é preciso saber qual país da Europa tem petróleo no fundo do mar. O pouco que tem no Mar Morto (sic) está acabando, no Mar do Norte está acabando. Ou seja, na verdade, talvez esteja por detrás disso a ideia de dizer: "Ô Brasil, não tira o seu petróleo do pré-sal, não! Deixa aí para alguém um dia vir tirar". E nós temos tecnologia. A empresa (que provocou o acidente no Golfo) que estava fazendo aquilo (nos EUA), para fazer mais barato, colocou menos do que precisava colocar e quando explodiu aconteceu o que aconteceu. Não é o caso que vai acontecer com a Petrobras, que 190 milhões de brasileiros estarão ajudando a Petrobras a tirar, da forma mais carinhosa possível, o nosso tão cheiroso e admirado petróleo do pré-sal.

Apesar de Lula afirmar que o petróleo no Mar do Norte está acabando, a Noruega produz hoje 2,3 milhões de barris de petróleo por dia e o Reino Unido, 1,4 milhão. O Mar Morto, citado pelo presidente, fica na verdade no Oriente Médio.

Especialistas, porém, temem que, com o avanço da produção em águas profundas no pré-sal, o Brasil se torne vulnerável a acidentes como o ocorrido nos EUA. Eles também cobram mais transparência dos órgãos reguladores e ambientais.

- Está havendo uma omissão por parte da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e do Ibama em dar transparência ao que planejam em termos de normas de segurança e fiscalização para o pré-sal.
É injustificável - criticou o ex-diretor da ANP David Zylbersztajn, que, contudo, não acha necessário o Brasil adiar projetos em águas profundas como fizeram EUA e Noruega, e como recomendou a UE.

Zylbersztajn também critica a falta de transparência da Petrobras em relação à atuação no pré-sal.
Para o advogado especialista em petróleo Alexandre Aragão, Petrobras e ANP precisam mostrar como são os sistemas de segurança no país e, se em função do acidente no Golfo do México, é preciso mudar alguns procedimentos.

A estatal alega estar em período de silêncio devido à capitalização e não quis se manifestar.