"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 26, 2010

LITERALMENTE, DIRETO AO PONTO.

Em sua coluna no Estadão de sábado, a excelente Dora Kramer publicou o ponto de vista do músico Guttemberg Guarabyra (que costuma manifestar-se sempre com independência sobre questões políticas) sobre a popularidade atribuída ao presidente Lula por institutos de pesquisas:

“O que especialistas em análise de pesquisas ainda não observaram é que, como o governo Lula em larga medida está mais para um governo de continuidade, já que abandonou quase totalmente as antigas bandeiras do petismo para adotar uma configuração mais tucana, o eleitor do PSDB não tem como dizer que não aprova a atual maneira de Lula governar. É o que explica a aparente contradição de metade dos eleitores que aprova o governo manifestar preferência eleitoral pela oposição. Ou seja, esses eleitores não deixaram de ser opositores. Apenas acham que a situação está governando de acordo com seus valores, mas vão votar em conformidade com os ideais em que sempre votaram”.

É o que acha Guarabyra. E o tem a dizer sobre isso o timaço de comentaristas?

CONOSCO NINGUÉM PODOSCO

"Twitter EXILADO "

Via Reinaldo Azevedo


"PROFISSÃO" POLÍTICO COM CLT.

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Em um país com escassez de vagas de trabalho formal, receber o recurso extra é quase uma bênção. Já no seleto mundo dos políticos, a realidade é bem diferente, especialmente, em 200 municípios mineiros, nos quais o pagamento do benefício natalino foi criado na canetada.

Nessas cidades, o recurso foi incorporado ao contracheque de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários graças à aprovação de leis municipais, todas consideradas inconstitucionais pelo Ministério Público (MP), que já acionou a Justiça na tentativa de revogá-las.

Como ainda não houve sentença, os beneficiados alegam que não veem problema algum em abrir mão do recurso extra, desde que haja uma ordem judicial.

Em BH, o benefício foi estendido ao prefeito Marcio Lacerda (PSB), ao vice Roberto Carvalho (PT) e aos 41 vereadores, além de todos os secretários de primeiro e segundo escalão. Dois projetos foram aprovados pela Câmara, em 2008, prevendo o pagamento a partir de 2009 com o nome de “ajuda de custo”, no valor de R$ 19.080 para o prefeito, R$ 12.783 para o vice e R$ 9.288 para os parlamentares.

Nova Lima os valores podem alcançar cifras vultuosas. O prefeito Carlinhos Rodrigues (PT) tem direito a R$ 21.946,98. Os secretários de governo, R$ 6.866,54, e os vereadores, R$ 5.626.

É bricadeira? Pior que não é não :

Sem qualquer constrangimento, o atual presidente do Legislativo local, vereador Sebastião Ribeiro da Silva (PSDB), o Tião Vermelho, contou que usa parte do dinheiro que ganhou para fazer assistencialismo em troca de apoio político.

“Não é o meu caso, mas os vereadores ficam reclamando que várias cidades pagam o 13º salário. Se o juiz falar que não pode pagar, a gente vai parar de pagar na hora, apesar de ser um dinheiro que sempre chega em hora boa.
Mas dinheiro de político, você sabe como é, acaba servindo para pagar conta de luz, de água ou telefone. Isso é normal em cidades pequenas, onde os vereadores ganham uma mixaria e não sobra nada”, reclamou.

O presidente da Câmara, Ronaldes Gonçalves Marques (PDT), que, por alguns segundos, sofreu um lapso de memória, apresentou a seguinte versão: “13º salário?…É verdade, nós recebemos aqui. Estava confundindo com gratificação de reunião extraordinária”.

Entenda o caso :

Canetada paga 13º a políticos de 200 cidades de Minas

PETROBRAS - CAPITALIZAÇÃO ENFRENTA ATRASOS.

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Plano de capitalização da Petrobras enfrenta atraso

A Petrobras pode enfrentar atrasos em seu plano de capitalização porque a certificação do valor dos barris a serem utilizados no plano de troca por ações pode levar mais tempo do que esperado, disse o Credit Suisse em relatório na segunda-feira.

A empresa descartou um novo empréstimo no mercado, porque isso ampliaria sua dívida e ela poderia perder a sua posição de grau de investimento.

O Credit Suisse, citando a imprensa local, disse em uma nota que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pode não finalizar até o final de agosto um estudo sobre o valor dos 5 bilhões de barris de petróleo de áreas não licitadas do pré-sal, que seriam trocados indiretamente por ações da estatal.

Isso atrasaria em vários meses a transação, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.

As ações preferenciais da Petrobras apresentavam nesta segunda-feira, por volta das 15h30, queda de 0,97%, para R$ 33,68, por conta da queda do preço do petróleo.

"O atraso na avaliação do valor pela ANP pode se tornar um gargalo para o acordo", disseram os analistas do Credit Suisse, liderados por Emerson Leite.

A nota acrescenta ainda que a Petrobras pode finalizar o plano de capitalização com uma avaliação experimental, que poderia ser revisada mais tarde.

PSDB TRABALHA FIRME NO NORDESTE.

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Marcela Rocha

Pela segunda vez em menos de 15 dias, o pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra, viaja a Bahia. O partido investe em visitas pelo Nordeste do País, reduto tradicional de votos para os adversários petistas.

Presidente do PSDB no Estado e ex-prefeito da capital Salvador, Antonio Imbassahy admite ser forte a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado.

Contudo, "Lula não é candidato e a transferência de votos para Dilma Rousseff (PT) não é o suficiente (para vencer o pleito de outubro) no Nordeste".

Nesta terça-feira, Serra será recebido na Associação Comercial de Alagoinhas (BA) por lideranças empresariais e políticas da coligação PSDB-DEM. Em Feira de Santana, visitará o Bispo Itamar Viana da igreja católica, vai ao Mercado das Artes, no centro da cidade, e fará um lanche na praça central.

O pré-candidato termina seu itinerário em um cerimonial com novo encontro de lideranças políticas e empresariais.

Segundo Imbassahy, a população não cairá na imposição do medo sobre a perda ou não do Bolsa Família. "Serra tem dito que vai manter o programa e melhorá-lo", salientou, para depois acrescentar que se trata de um programa desenvolvido por vários governantes.

BALANÇA COMERCIAL ATÉ 25/4 - 69,5% MENOR.

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A balança comercial brasileira registra superavit de US$ 1,667 bilhão neste ano, até o dia 25 deste mês, com média diária (US$ 21,9 milhões) 69,5% menor do que a contabilizada no mesmo período de 2009, segundo os números divulgados nesta segunda-feira pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

O resultado é decorrente de exportações de US$ 50,254 bilhões e importações de US$ 48,587 bilhões nesse intervalo. A média diária de exportações (US$ 661,2 milhões) é 25,2% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. Já as importações (US$ 639,3 milhões) apresentam alta de 40,1%.

Considerando apenas abril, até o dia 25, o saldo acumulado totaliza US$ 775 milhões, com uma média diária (US$ 51,7 milhões) 72% inferior à registrada em igual mês de 2009. Já na quarta semana do mês, que teve quatro dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 93 milhões, com média diária de US$ 23,3 milhões.

UM BELO MONTE DE INTERE$$E$, $ERIA IN$ANO NÃO FAZER.


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Em Washington para a comemoração do Dia da Terra, a pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse ontem, pela primeira vez, que se ainda fosse ministra do Meio Ambiente não permitiria a concessão da licença ambiental para a usina de Belo Monte, no Pará.

Ela afirmou que, se fosse pressionada, até deixaria o governo.

Segundo ela, é "estranha" a insistência do governo em seguir em frente com o projeto.

- A licença de Belo Monte foi dada em meio a muitos questionamentos, muitas dúvidas e com uma clara pressão política.

Tanto é que o diretor de licenciamento do Ibama pediu para se demitir em função desse processo - disse a pré-candidata.

Segundo a senadora, além dos problemas nas áreas social e ambiental, a própria viabilidade econômica da obra é questionada.

- Tem um relatório da Eletrobras, que vazou, dizendo que o empreendimento não é viável economicamente.
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www.oarquivo.com.br/portal/imagem

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, voltou a ser defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
. Para ele, deixar de lado o potencial hidrelétrico seria "um movimento insano".


"Se o Brasil deixar de produzir isso para começar a utilizar termoelétrica a óleo diesel se"rá um movimento insano contra toda a luta que nós estamos fazendo no mundo pela questão climática", afirmou, no programa de rádio Café com o Presidente.

O presidente criticou novamente os grupos contrários à construção da usina, lembrando que o projeto vem sendo discutido há 30 anos.


Lula comparou os preços mínimos de megawatts/hora entre a energia gerada por hidrelétricas, mais barata, e a gerada por usinas eólicas e a gás, para justificar a importância da construção de Belo Monte.

"A energia hídrica ainda é a mais barata, o que nós precisamos é trabalhar com muito cuidado para fazer as hidrelétricas da forma mais cuidadosa possível, causar o menor impacto ambiental possível, e é por isso que eu estou muito feliz, porque depois de 30 anos, finalmente,
Belo Monte vai sair.

IPCA - 14ª ALTA CONSECUTIVA.

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Fernando Nakagawa, da Agência Estado

O mercado financeiro elevou pela décima quarta semana consecutiva a estimativa de alta para o IPCA em 2010, que passou de 5,32% para 5,41% na pesquisa Focus, divulgada nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central. Há um mês, analistas projetavam elevação de 5,16% para o indicador neste ano. Com essas elevações seguidas no levantamento, a mediana da previsões para o IPCA no ano se afasta ainda mais do centro da meta de inflação, que é de 4,50%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve iniciar um novo ciclo de altas da taxa básica (Selic) nesta semana.

O mercado financeiro especula se o Copom, que se reúne na terça e quarta-feira, vai elevar a Selic (atualmente em 8,75%), em 0,5 ou 0,75 ponto porcentual, o que levaria a taxa a, respectivamente, 9,25% ou 9,5%.

A estimativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2010 foi elevada de 11,50% ao ano para 11,75% anuais. A projeção para a taxa no fim de 2011 foi mantida em 11,25% ao ano.

HORA DO VERDE/AMARELO PREVALECER SOBRE O VERMELHO PT/MST..



Fabíola Salvador, da Agência Estado
O Brasil pode perder R$ 187 milhões do faturamento bruto da atividade agropecuária por conta das invasões de terras promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante o "abril vermelho", cálculo que considera informações reunidas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por meio do "Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo".

Esse valor representa quase 10% do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira. As perdas potenciais atingem principalmente os Estados da Bahia, Pernambuco e São Paulo, mas envolvem, ao todo, 15 unidades da federação. O cálculo considera as invasões realizadas até o dia 23 de abril.

Em nota, a CNA informou que os prejuízos gerados apenas no "Abril Vermelho" não se limitam a perdas no faturamento da atividade agropecuária. Há prejuízos ao longo de toda a economia. A perda potencial na arrecadação de impostos estaduais e federais é estimada em R$ 27 milhões, caso o Direito de Propriedade não seja respeitado e as invasões, mantidas.

Também colocam em risco a geração de emprego no campo. Nada menos que 980 postos de trabalho poderão ser eliminados, caso as terras permaneçam invadidas. Até agora, a CNA apurou 83 invasões de terras promovidas pelo MST durante o "abril vermelho".

Foram ajuizados 12 pedidos de reintegração de posse, sendo que seis deles foram deferidos e, até sexta-feira (23), nenhuma liminar foi cumprida.

Os números fazem parte do novo boletim informativo da campanha "Vamos tirar o Brasil do vermelho - invasão é crime", lançado no sábado pela CNA.

O boletim vai consolidar dados de todo o Brasil relativos às invasões de propriedades rurais promovidas pelo MST.

BRASIL: DESINDUSTRIALIZAÇÃO GRADUAL?

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Autor(es): Paulo Godoy - O Estado de S.Paulo O Estado de S. Paulo -

Nos últimos dez anos, a indústria brasileira está diante de um novo desafio . A partir de uma abundância da liquidez internacional, países como o Brasil, com elevada taxa interna de juros, passaram a atrair capitais à procura de melhor remuneração.

Isso, aliado aos bons resultados da conta do comércio exterior brasileiro após 2003/2004, resultou em uma entrada maciça de recursos externos. O mercado de câmbio brasileiro voltou a ser pressionado, consumindo grande parte dos ganhos de competitividade comparativa que a indústria nacional promoveu nos últimos anos.

Melhorar a competitividade da indústria brasileira significa promover algumas reformas estruturantes, pois, em muitas empresas, não há mais muito espaço para ganhos de competitividade "da porta para dentro", mas somente "da porta para fora".

É mandatório reduzir e redirecionar a carga tributária. A legislação que regula as relações de trabalho requer flexibilidade, de forma que companhias com características, porte e mercados regionais distintos possam encontrar em comum acordo com os empregados as regras, a remuneração e os benefícios mais condizentes com a realidade de cada um.

O custo de capital e as péssimas condições de logística no Brasil são outros dois ingredientes que minam a competitividade do produto brasileiro, exigindo mais investimento em infraestrutura.

Mas, mesmo que equalizados os custos tributários, trabalhistas, financeiros e de logística, é preciso corrigir desequilíbrios com um dos principais parceiros comerciais do Brasil: a China.

Em certo sentido, a China replica o modelo asiático de desenvolvimento e industrialização que foi utilizado anteriormente pelo Japão e pelos tigres asiáticos.

Em outras palavras, ela mantém a moeda depreciada em um ambiente de elevada taxa de investimento produtivo no mercado interno, utilizando-se da demanda externa como um vetor importante para o crescimento.

A estrutura produtiva industrial global está sendo novamente moldada e o Brasil, com certeza, não ficará imune a isso.

Essa inserção chinesa no plano global tem provocado mudanças significativas na estrutura produtiva dos países, com o deslocamento de plantas e o fechamento de atividades produtivas. Mesmo que não cessem atividade, muitas empresas desativam etapas fabris de forma gradual, representando uma lenta e penosa perda de densidade da indústria.

No limite, algumas que possuíam uma atividade significativa, viraram praticamente firmas de montagem ou distribuidoras de produtos importados meramente colocando marca própria no produto. Por trás ainda há o fato de o Brasil contar com enormes estoques em produtos naturais que, quando exportados, causam nova pressão sobre o câmbio, considerando a tendência de elevação dos preços de commodities. A diplomacia brasileira terá de ser extremamente ativa e realista.

A situação é desigual, pois, à medida que o Brasil pratica o câmbio livre, a China se dá ao luxo de praticar um câmbio controlado diante da enorme poupança interna acumulada. Enquanto nenhuma correção é feita, o Brasil já pode ter ingressado, mesmo sem o saber, em um processo lento e gradativo de desindustrialização silencioso, à medida que as indústrias vão penosamente se moldando à nova realidade em que não é possível competir em face do novo cenário global.

Quando esse processo se tornar ruidoso, talvez seja tarde demais.


É PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA E INDÚSTRIAS DE BASE (ABDIB)

PSDB AMEAÇA REAÇÃO CONTRA UNE, MOÇÃO CONTRA SERRA , MORRE.

Foto: Ricardo Stuckert/PR


O recado do PSDB :

UNE e Serra

O PSDB prepara uma reação contundente contra a iniciativa da UNE de aprovar moção de repúdio a José Serra.

Os tucanos vão lembrar que Serra presidia a UNE quando a ditadura militar se instalou no País e que correu riscos pessoais dos quais os atuais dirigentes da instituição estão preservados.

Vão questionar ainda a legitimidade dos recursos superiores a R$ 40 milhões que estão nos cofres da entidade, e que se somam à indenização pela perda da sede no regime militar, de R$ 15 milhões.

Haverá também uma cobrança da contabilidade desse dinheiro, que a própria entidade reconhece precária.

Recado recebido e entendido :

UNE decide permanecer neutra em eleição