"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 21, 2010

ECONOMIA SOB DILMA

Agência Brasil

Dilma durante o Congresso do PT, em Brasília

Enfim, a doutora de nada e coisa nenhuma, descamufla e mostra o seu(s) cérebro(s) que irá(ão) reger os destinos do Brasil.

O principal documento discutido pelo no 4º Congresso Nacional do PT, intitulado "A Grande Transformação", permite uma leitura ainda superficial do que poderá vir a ser a economia segundo Dilma.


Mesmo assim, ele é suficiente para verificar que há três eixos de pensamento:
maior presença do Estado na economia;
fortalecimento das empresas estatais
e das políticas de crédito para o setor produtivo; e expansão dos recursos e aceleração do combate à pobreza.

As linhas gerais vão ao encontro dos personagens que cercam Dilma Rousseff e são apontados como grandes colaboradores do perfil gerencial que marca a ministra.

Ainda que o PT tenha levado 11 meses para anunciar oficialmente a candidatura, Dilma Rousseff há muito já havia definido os principais formuladores de seu programa econômico.

No topo da lista estão
:
Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte;
Nelson Barbosa, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda;
e José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras.

De uma forma ou outra, os ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Paulo Bernardo, do Planejamento, têm feito contribuições esporádicas.


Neodesenvolvimentistas

Todos estes nomes compõem o que se convencionou chamar de perfil neodesenvolvimentista.

Trata-se de uma linha de pensamento econômico baseada na complementaridade entre Estado e mercado que permita compatibilizar o crescimento econômico sustentável com uma melhor distribuição de renda.

Seu principal expoente é o americano Joseph Stiglitz, vencedor do prêmio Nobel de Economia e professor da Universidade de Columbia.



No Brasil, os principais nomes desse pensamento estão na Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, na Unicamp e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


Papéis definidos

Para cada um dos nomes pinçados por Dilma, há uma área de atuação definida.

Luciano Coutinho, por exemplo, é o mentor da elaboração do projeto de governo, especialmente na parte que trata da política de juros e da taxa de investimentos, suas áreas preferidas.

Professor de Dilma na Unicamp, Coutinho defende que o mercado não pode continuar sendo autorregulável e que o Brasil precisa de uma taxa de investimentos no patamar de 25% do Produto Interno Bruto – hoje, ela está em 19%.

Em uma recente viagem a Londres, Dilma chamou Coutinho de ministro.
Percebendo o ato falho, emendou:
"Quem sabe um dia, Luciano".


Fernando Pimentel, por sua vez, é o que possui uma relação mais próxima a Dilma. Amigos desde o movimento estudantil, Pimentel é elogioso da política fiscal atual, da atuação do Banco Central no controle da inflação e das desonerações que amenizaram os efeitos da crise internacional na economia brasileira.


Mas critica a rigidez das metas de superávit e às vezes, num tom meio de brincadeira, sugere a extinção delas.

Também deverá ser o principal conselheiro político de Dilma.

Outro nome que tem ganhado cada vez mais respaldo da ministra é o de Nelson Barbosa.


De todos é o que mais tem contribuído com os programas atuais do governo.

De sua cabeça, saíram quase todas as medidas adotadas no segundo mandato, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os estímulos fiscais dados pela Fazenda, o marco regulatório do pré-sal e o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

"Barbosa é a espinha dorsal da Fazenda hoje", avalia um secretário-adjunto do ministério. "Às vezes, ele passa o dia inteiro no gabinete do ministro e isso chamou a atenção da Dilma".

O time escolhido por Dilma dá sinais de que não deverá haver muitas mudanças na condução da economia.

Ajustes com toques estatizantes aqui ou acolá já são vistos em muitos dos programas federais que precisam da chancela da Casa Civil.

E Dilma faz questão de autorizar cada um deles.


"Tanto ela quanto seus eleitos sabem que seria suicídio tirar o Brasil da rota generosa que foi colocado não só por Lula, mas pela política formulada ainda pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso", analisa o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas.


"Ela precisa, agora, aprimorar este trabalho, principalmente no aspecto fiscal.

E credenciais todos eles têm de sobra".

A "COISA" COMEÇA A DESANDAR!

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"Quanto mais alto, maior é tombo", já diziam há muito tempo.
Começa a surgir os primeiros "contratempos" e preocupações em relação à candidatura da vaca de presépio, a cérebro sem filtro e doutora de nada e coisa nenhuma.

A cada dia aumenta o meu desejo de ver essa criatura, debatendo assuntos relevantes e de interesse nacional, com certeza, ela irá nos proporcionar momentos mágicos, e eu ficarei desmoralizado por ter sido tão injusto com uma figura de mente brilhante, administradora exepcional, extraordinária, firme, uma sumidade .

MAS :

Uma reportagem do Estadão transcreve alguns diálogos acontecidos em uma reunião de portas fechadas dos ptralhas, logo após o 4º presépio, digo, Congresso Nacional ptralha, onde vários cumpanhêros já demonstram fortes preocupações com o desempenho da fantoche do cachaceiro chefe.

Rodrigo Alvares - estadao.com.br
BRASÍLIA -

A portas fechadas, longe dos holofotes e do discurso eleitoral, os petistas que tratam dos problemas da Saúde temem o confronto entre a candidata Dilma Rousseff e o tucano José Serra, governador de São Paulo.

Menos de uma hora depois de o 4º Congresso Nacional do PT aprovar o projeto de governo para a candidata à Presidência, na última sexta-feira, 19, a reportagem do estadao.com.br flagrou uma reunião em que um grupo de petistas revelou temor pela fragilidade com que Dilma discute a Saúde e pela "vulnerabilidade" como estão entrando no debate eleitoral.

O programa aprovado, afirmaram, "não vale quase nada".

Reunidos numa sala do segundo andar do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, membros do grupo setorial de Saúde do partido queixaram-se da gestão da área no governo Lula e fizeram uma série de comentários críticos à ministra-chefe da Casa Civil.

"Quem é a Dilma para nós, do ponto de vista da militância?
Não podemos entrar na campanha vulneráveis como a gente está na Saúde", questionou uma das militantes. Participaram do encontro - que foi gravado pela reportagem -, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PE), o secretário de Gestão Estratégica e Participava da atual equipe do ministério, Antônio Alves de Souza, e dirigentes de todo o País.

Trechos do diálogo:


UM ALERTA! UMA CONVOCAÇÃO!

http://negocios.maiadigital.pt/hst/sinalizacao_seguranca/perigo/sinais_perigo/image.0276

Esse parlapatão(lula) no fim do ano passado,
já havia alertado que no ano de 2010 :

“o bicho vai pegar”.

Esse filho…do Brasil, golpista e cachaceiro, quer desconstruir moralmente todos os adversários e obstáculos aos seus objetivos de perpetuação de poder.

Essa obsessão pela candidatura da criatura vinda das trevas, banhada nos tanques de garapa, à medida que não consegue obter os índices almejados das intenções de votos, faz com que o parlapatão parta para outras “frentes”.

Se em todas investidas não conseguir reverter a atual tendência de votos, já pensou o que ele será capaz com as urnas?

Tudo e todos estão infestados por golpistas.
E as urnas? Já pensaram?

O alerta e a convocação :

Caras e caros, este post é muito importante.

Ela trata de uma encruzilhada.
Ou o Brasil segue o caminho do estado de direito ou o do arbítrio.

Vamos entender como se fazem, hoje, no Brasil, salsichas, justiça e jornalismo.

E peço aos bambas que passem este texto adiante.
Chegou a hora de botar a boca no trombone.
Chegou a hora de mobilizar a rede.
Chegou a hora de dizer com clareza:
“BASTA!!!”


Nos sites, está lá estampado:
“Justiça Eleitoral cassa mandato de Kassab”.
Esse troço é um escândalo, sim, mas é um escândalo PROTAGONIZADO PELA JUSTIÇA ELEITORAL DE SÃO PAULO CONTRA KASSAB!!!
O PREFEITO DE SÃO PAULO É VÍTIMA DE UMA ARBITRARIEDADE.

Quando dizem que o avanço das esquerdas e do “militantismo” no Brasil é irrelevante porque, afinal, na economia, tudo segue mais ou menos dentro dos padrões da economia de mercado, costumo reagir:

Não é assim! Tal avanço não é irrelevante!
A democracia brasileira está sendo tutelada.

Texto completo : Leiam

E NO INSS !

http://www.marianapimentel.rs.gov.br/sites/6800/6821/contas_pub.png
Luciano Pires /Correio Braziliense

Os gastos do setor público contrastam com os do setor privado.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável pelos brasileiros que não tiveram o governo como patrão, também fechou no vermelho no ano passado:
as despesas superaram as receitas em R$ 42,8 bilhões.

O número de atendidos, no entanto, é quase 30 vezes superior ao verificado na previdência pública.
Enquanto no INSS há 27 milhões de beneficiários, o universo de aposentados e pensionistas da máquina federal chega a 985.647.


As disparidades não se limitam apenas ao tamanho dos dois sistemas.
Os proventos pagos aos servidores inativos são bem superiores aos da iniciativa privada.

No INSS, o benefício médio em 2009 alcançou R$ 726,3118,7 milhões de pessoas sacaram até um salário mínimo por mês.


No conjunto dos civis dos Três Poderes, cada aposentado recebe, em média, R$ 5.583,12 e o pensionista, R$ 4.405,79. Já os militares aposentados ganham, em média, R$ 6.522,35 e os pensionistas, R$ 3.632,11.

O ritmo de crescimento do deficit do INSS está ligado a fatores macroeconômicos que vão desde a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), passando pelo aumento da expectativa de vida da população(1), até a capacidade do país de ampliar a formalização do mercado de trabalho.


Para este ano, a previsão é que o sistema responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões do setor privado amargue um resultado negativo de R$ 52,3 bilhões (na previdência pública o deficit é de R$ 43,4 bilhões).


Em 2044, de acordo com exercícios do Ministério da Previdência, o rombo do regime geral baterá em R$ 681 bilhões.
Matéria completa :

Leia também :
Reajustes ampliaram custos

Click para ampliar :

AS CONTAS DO GOVERNO "FAZ DE CONTA"-

http://fernaslm.files.wordpress.com/2009/10/funcionalismo.jpg

O PÓS LULA ,pinta ser uma " HERANÇA MALDITA". Os problemas não se resumem somente às contas do funcionalismo, nas contas gerais do governo tem muito sobe e desce, vai um, escorrega dez , vezes 2,98% elevado ao quadrado somados aos números inflados, para chegar ao resultado camuflado nos "finalmente" de todas as contas.
E enquanto o parlapatão vai tomando umas e muitas outras, vamos que vamos de PAC,PAC,PAC.


Luciano Pires/Correio Braziliense
O governo Luiz Inácio Lula da Silva chegará ao fim sem conseguir estancar a sangria na previdência do funcionalismo.

Dados oficiais revelam que o desequilíbrio do sistema não só persistiu como se acentuou nos últimos anos.

A conta para pagar aposentados e pensionistas dos Três Poderes, incluindo os militares, simplesmente não fecha.

Em 2009, a União amargou deficit recorde de R$ 38,1 bilhões, rombo que saltará neste ano para R$ 43,4 bilhões.


Entre os Poderes houve ganhos significativos nas aposentadorias e pensões, mas os contracheques de inativos do Judiciário, do Legislativo e do Executivo revelam fossos semelhantes àqueles observados nos salários de quem está trabalhando.
Esse fenômeno atingiu seu auge em 2008.


Informações compiladas pelos ministérios da Previdência e do Planejamento com base em tabelas do Tesouro indicam que no topo da lista estão os ex-servidores do Ministério Público da União (MPU), órgão mais enxuto conforme a classificação geral de gastos elaborada pelo governo.
A despesa média do MPU com os cerca de 1,4 mil aposentados é de R$ 18.384 e com os 622 pensionistas, de . (R$ 13.255).


No ranking das despesas médias mais elevadas da República, o Banco Central (BC) também se destaca.
Logo atrás aparecem os beneficiários da Justiça e do Legislativo.
Os servidores do Executivo federal que já penduraram os crachás estão em maior número na burocracia, mas possuem as menores remunerações médias.


Reflexo do aumento na concessão de aposentadorias e pensões integrais, a partir de 2001 é possível verificar saltos anuais bilionários na rubrica de despesas com inativos e pensionistas do setor público.


Em 2003, por exemplo, o montante destinado foi de R$ 36,5 bilhões.
Em 2009, o gasto explodiu, saltando para R$ 67 bilhões.

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