"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 16, 2010

FHC x LULA

Comparação sem truque : Salário mínimo .
Eduardo Graeff

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Nos oito anos antes de FHC o valor real do salário mínimo, corroído pela inflação, caiu 36%.

Controlar a inflação (ver nota anterior) permitiu a FHC reverter essa tendência.

No governo FHC o salário mínimo acumulou ganhos reais de 44%.

No governo Lula, o ganho acumulado deve chegar a 54%.

Ponto para Lula? De novo, só se ignorarmos a herança que FHC recebeu.

De -36% para 44% temos uma diferença de 80 pontos percentuais. Esse é o tamanho do esforço de FHC a favor do salário-mínimo.

De 44% para 54% a diferença é de 10 pontos percentuais. Esse é o tamanho do esforço de Lula.

8 x 1 para FHC.

Isso, abstraindo o efeito inércia.

Uma coisa é empurrar um carro para frente. Isso é o que Lula fez.

Outra coisa é parar um carro que vem ladeira abaixo e começar a move-lo ladeira acima. Isso é o que FHC fez.


Comparação sem truque : Aposentadoria

Eduardo Graeff

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Os aposentados foram as maiores vítimas da inflação descontrolada.

Nos oito anos antes de FHC, o valor real das aposentadorias e pensões maiores que o salário mínimo caiu 56%.

Com a inflação sob controle, o governo FHC conseguiu reverter essa tendência. Nos seus oito anos, o valor real das aposentadorias e pensões maiores que o mínimo aumentou 21%.

No governo Lula, a recuperação praticamente estagnou: o aumento real foi de apenas 3,5%.

Placar da comparação: 8 x 0 para FHC (e Lula ainda fica devendo).

Fontes: Ipeadata; IBGE; Banco Central; Anuário Estatístico da Previdência Social (Suplemento Histórico). Deflator: INPC.

Os índices acumulados correspondem aos períodos entre: 1989 - abr/89 a dez89; 1990-1993 - jan a dez de cada ano; 1994 - jan/94 a ago/94; 1995 - set/94 a abr/95; 1996 - mai/95 a abr/96; 1997 - mai/96 a mai/97; 1998 - jun/97 a mai/98; 1999 - jun/98 a mai/99; 2000 - jun/99 a mai/00; 2001 - jun/00 a mai/01; 2002 - jun/01 a mai/02; 2003 - jun/02 a mai/03; 2004 - jun/03 a abr/04; 2005 - mai/04 a abr/05; 2006 - mai/05 a mar/06; 2007 - abr/06 a mar/07; 2008 - abr/07 a fev/08; 2009 - mar/08 a jan/09; 2010 - fev/09 a dez/09.

Via : eagora.

GOVERNO PTRALHA : VAMOS SUBORNAR, CAMBADA!

http://www.globalframe.com.br/gf_base/empresas/MIGA/imagens/114569EF3FFA5554B1E4C2EE3ABA1658DFB1_voto.jpg
O cachaceiro mafioso ao colocar a máquina administrativa a serviço politico em favor da cérebro sem filtro, nada mais é, que uma demonstração do grande desespero que impera sobre as hostes PTralhas pela iminente derrota eleitoral que se aproxima.

Está mais que claro que a candidata banhada nos tanques de garapa, já atingiu o seu teto máximo de intenções de votos que gira em torno de 27%.


O parlapatão já transferiu os votos possíveis para sua criatura vinda das trevas, em abril, ela descerá do cangote do filho... do Brasil e com certeza vai despencar nas próximas pesquisas que virão.


Eis o porque, do desespero da corja terroristas e vagabunda dos ptralhas, essa eleição não será deles.

É a vez do fora cachaça, manguaça, azedume déspota e parlapatão, hora do Brasil livre, limpo e varonil.

Viva a D E M O C R A C I A ! A V A N T E
B R A S I L !!!


Golpistas em ação :


Marcelo de Moraes/Estadão
Na ponta da campanha ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais auxiliares percorrem o País acelerando a liberação de convênios e a entrega de obras, no chamado "varejo político".

A ação faz parte da estratégia definida pelo próprio presidente, durante a última reunião ministerial, há 15 dias, na qual instruiu seus auxiliares a ampliarem as ações de cada órgão e a defenderem publicamente o governo.

A estratégia tem três efeitos práticos. O primeiro deles serve para ajudar a impulsionar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do governador de São Paulo, o tucano José Serra, embora venha crescendo.

Cada convênio assinado ou obra entregue ajudam o governo a consolidar a candidatura da ministra nas cidades que foram beneficiadas pelas medidas.

O segundo efeito é o de reforçar a tentativa do presidente de consolidar uma espécie de legado perante a opinião pública.

O presidente já repetiu para os auxiliares que teme um relaxamento da equipe durante o último ano de governo, especialmente quando os ministros que serão candidatos nas eleições deixarem seus postos em abril para iniciar suas campanhas e as vagas forem ocupadas pelos secretários executivos.

O terceiro efeito beneficia os próprios ministros candidatos.
Vários deles intensificaram suas ações no Estado de origem em busca de atrair mais eleitores para suas candidaturas.
No fim de janeiro e em fevereiro, não faltaram ações desse tipo sendo feitas pelos ministérios. Um dos alvos favoritos desse varejo têm sido as prefeituras.

No último dia 12, por exemplo, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, pré-candidato ao governo de Minas, foi a Unaí, na região noroeste do Estado, inaugurar três cozinhas e padarias comunitárias, ao custo de R$ 627 mil.

No dia 25 de janeiro, a Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste, subordinada ao Ministério da Integração Nacional, entregou convênios num total de R$ 60,5 milhões, beneficiando 55 prefeituras de Mato Grosso do Sul. Em 8 de fevereiro, 29 cidades de Alagoas assinaram convênios com a pasta para a compra de carros-pipa, no valor de R$ 8 milhões, como forma de combater os efeitos da seca no interior do Estado.

O ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) se desligará em abril para concorrer ao governo da Bahia e as medidas anunciadas em Alagoas e Mato Grosso do Sul ajudam seus aliados, como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB).

PESCA

Em 26 de janeiro, o ministro da Pesca e da Aquicultura, Altemir Gregolin, assinou convênios para o desenvolvimento da pesca em várias cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Para Laguna (SC), são liberados R$ 1,2 milhão.
Para Dom Feliciano (RS), saem R$ 414 mil.

Outro convênio, beneficiando quatro cidades gaúchas, libera mais R$ 2,2 milhões. Gregolin deixará também o cargo em abril e vai disputar uma vaga de deputado por Santa Catarina.
Governo ptralha:
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DF/ CAIXA DE PANDORA : IMBRÓGLIO POLÍTICO/JURÍDICO!

 
Denise Rothenburg

Quem se dispuser a conversar reservadamente com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) verá que, na avaliação de muitos, o atual estágio da crise que jogou por terra o governo de José Roberto Arruda ainda não é cenário para uma intervenção federal no Distrito Federal.

Pelo menos quatro deles, quando perguntados, são unânimes em listar os estágios que faltam para que a intervenção seja adotada.

Por isso, avisam que, do ponto de vista jurídico, o clima na mais alta Corte do país não é de determinar, de pronto, a nomeação de um interventor para o Distrito Federal, como quer o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

No estágio atual, calculam ministros consultados, o governador em exercício Paulo Octávio vem cumprindo as suas obrigações constitucionais.

E, ainda que deixe o cargo mais à frente, seu substituto seria o presidente da Câmara Legislativa, no caso, o deputado Wilson Lima (PR).

Ainda que Lima não consiga se sustentar, o atual presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), Níveo Gonçalves, assumiria e convocaria uma eleição indireta em 30 dias.

Mas é justamente nessa eleição indireta que está o nó. Políticos têm avaliado que a Câmara Legislativa do DF está tão contaminada pelas denúncias de corrupção que não teria meios de eleger alguém fora da base do governador José Roberto Arruda.

Do ponto de vista jurídico, no entanto, não é possível fazer essa previsão.


Veja como funciona a decretação de uma intervenção federal


O que é?
Prevista no texto da Constituição de 1988, a intervenção federal é a suspensão temporária da autonomia política de alguma unidade da Federação.


Quando se aplica?
Aplica-se em caso de defesa da ordem pública, das finanças públicas, da unidade nacional, dos poderes executivos e legislativos locais.


Quem pode pedir?
Os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e ministérios públicos estão aptos a pedir pela intervenção federal.


Como corre o processo?
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) recebe o pedido e notifica a unidade da Federação para apresentar os esclarecimentos.

A Procuradoria-Geral do estado em questão apresenta uma posição.

Com as respostas, o STF estuda a matéria, elabora um voto e convoca o plenário para apreciar o assunto.

Se aprovado, o processo vai para a Presidência da República, que determina, por meio de decreto, um nome e o prazo para intervenção.

O Congresso Nacional aprecia os termos e homologa o nome.


Memória Vinte anos de autonomia
Nos 30 primeiros anos de Brasília, os eleitores locais não puderam votar para governador do Distrito Federal.

Muito menos para deputado distrital. Essa decisão partia da União. Cabia ao presidente da República escolher o administrador da cidade.

Procedimento idêntico aos outros distritos municipais e estaduais, cujos chefes são escolhidos por prefeitos e governadores, respectivamente.

O arquipélago de Fernando de Noronha, por exemplo, é um distrito estadual de Pernambuco.

O governador Eduardo Campos é quem nomeia o administrador. Desde sua fundação até 1990, ano em que foi eleito o primeiro governador por voto direto no DF, a nova capital foi chefiada por 16 pessoas.

O primeiro deles foi o engenheiro Israel Pinheiro, que participou do processo de construção de Brasília e permaneceu no cargo de 21 de abril de 1960 a 31 de janeiro de 1961.

A autonomia política do DF veio com a promulgação da Constituição Federal de 1988.
A Carta Magna previu que a autonomia entraria em vigor a partir de 1º de janeiro de 1991.

A primeira eleição pelo voto direto, tanto para governador quanto para deputados distritais, ocorreu em 1990.


O vitorioso foi Joaquim Roriz, que tomou posse em 1º de março do ano seguinte. (Daniel Brito)
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SUGESTÕES PARA O PARLAPATÃO

Fotos Laílson Santos