"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 27, 2010

HAITI QUER DINHEIRO E NÃO MERCADORIAS

 Qual seria o montante financeiro arrecadado pelo Haiti até o presente momento? 
O que se viu e vê nos noticiários sobre arrecadações e doações em dinheiro, é a "perder de vista". 
Há uma mobilização mundial, e não há dinheiro que basta,  está havendo um empurra-empurra, cotovelada, pernada, rasteira pra ver quem vai gerir, reconstruir. Como abutres disputando a carniça.
Uma disputa de vaidades e interesses políticos, de nosso presidente então, o parlapatão, sem comentários..

Não se tem notícia de planos e ações de reconstrução, só se fala em cifras. 
E o povo vitimado? Um milhão de desabrigados, 170 mil mortos., até agora.
As agências da ONU presentes no Fórum Econômico de Davos pediram nesta quarta-feira aos doadores para fornecerem, na fase atual, "dinheiro vivo e não mercadorias" para o Haiti, através dos circuitos das Nações Unidas e das grandes ONGs.

Segundo Catherine Bragg, da coordenação humanitária da ONU (OCHA), "no que diz respeito a mercadorias há duas exceções: 

os haitianos necessitam desesperadamente de comida pronta para consumir e barracas". 
Ela lembrou que se aproxima a temporada de chuvas no país.

O Fórum Econômico (WEF) de Davos faz da crise humanitária no Haiti uma de suas prioridades.

O ex-presidente americano Bill Clinton, enviado especial da ONU no Haiti, lança nesta quinta-feira em Davos, junto com o presidente do WEF, Klaus Schwab, uma iniciativa para a reconstrução e o desenvolvimento a longo prazo do país centro-americano.

Mais :

QUEM QUER (PRECISA?) DE DINHEIRO?, AGORA É BC


 
SÃO PAULO, 27 de janeiro de 2010 - 
O Banco Central (BC) tomou recursos no mercado aberto por um dia útil a uma taxa de 8,66% ao ano. 

A autoridade monetária recolheu R$ 57,471 bilhões do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
(Maria de Lourdes Chagas - Agência IN)

QUEM QUER DINHEIRO? AGORA É O CARTÃO SUS

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 Uma década após a primeira tentativa de aumentar o controle de gastos e melhorar o atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de um cartão magnético, o Ministério da Saúde afirmou que irá tentar implantar, novamente, o Cartão Nacional de Saúde.

O pregão para a compra de um novo programa para a criação de um prontuário eletrônico foi realizado em dezembro.

As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo dados do governo, desde 1999 já foram gastos R$ 419 milhões com o projeto. 

Atualmente, o cadastro do Cartão Nacional de Saúde reúne os registros considerados definitivos de 93,1 milhões de brasileiros. 

Em 2008, o Ministério reconheceu o fracasso na primeira tentativa de implantar o cartão. 
Em 2009, com base em um estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas, o ministério decidiu redesenhar o projeto. 

A lei orçamentária de 2010 autoriza gastos de R$ 48,2 milhões para a nova tentativa de lançar o Cartão Nacional de Saúde.
Redação Terra

A CARTA DE LURIAN LULA SILVA C. AO NYTIMES

 
Seu artigo sobre um filme novo perfil de meu pai, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Brasil, diz que "o filme não menciona" que ele "abandonou sua namorada, Miriam Cordeiro, quando ela estava grávida de seis meses."
Primeiro, minha mãe não foi "abandonado". Apesar do fim de seu relacionamento com meu pai, ele pagou todas suas despesas médicas, incluindo a assistência pré-natal e parto. Além disso, ele registrou meu nascimento no dia em que nasci. Isso não se encaixa no perfil de alguém que abandona as mulheres grávidas.
Segundo, nenhum de seus filhos são mencionados no filme. Então, por que eu deveria ser? Se o filme é sobre o caminho do meu pai de pobres imigrantes ao comércio líder sindical, onde meus irmãos e eu me encaixo?
Finalmente, eu amei o filme. Ela só reforçou minha admiração por este homem, que não só é meu pai, mas também um líder do mundo, simbolizando o homem comum "."
Concordo com o presidente Obama: Lula é o homem!
Lurian Lula da Silva C.
Florianópolis, Brasil, 13 de janeiro de 2010

A Carta - Aqui

 O artigo original do NYTIMES:
Para o Editor:

TÁ ASSINADO, PROTOCOLO FEITO, VÃO CHEGAR AO DESTINO?


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Agência Brasil
BRASÍLIA - 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira a medida provisória (MP) que autoriza a liberação de R$ 1,374 bilhão para vários ministérios executarem ações de socorro nos Estados e municípios atingidos pela chuva e pela seca no Brasil, para ajuda humanitária ao Haiti e para recomposição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para a ajuda brasileira ao Haiti, a MP destina R$ 375 milhões.


A verba destinada à ajuda humanitária do país caribenho será distribuída entre os ministérios da Defesa (R$ 205,05 milhões), da Saúde (R$ 135 milhões) e das Relações Exteriores (R$ 35,5 milhões) e à área de Inteligência da Presidência da República (R$ 600 milhões).


Do total de recursos, R$ 614 milhões serão destinados as cidades afetadas pela chuva ou pela seca. 
Desse montante, R$ 394 milhões estão sendo destinados ao Ministério da Integração Nacional, R$ 150 milhões ao Ministério das Cidades e R$ 70 milhões ao Ministério da Agricultura.


O Fundo de Participação dos Municípios receberá R$ 384,107 milhões, referentes ao acordo firmado entre o governo federal e as prefeituras para diminuir os efeitos da crise econômica ocorrida em 2009. 


O acordo previa que os repasses do FPM seriam pelo menos iguais aos de 2008.

UM FILTRO PARA A COM CÉREBRO SEM FILTRO(dilma)

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 BRASÍLIA - 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a colegas do PT que, se depender dele, o vice da chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, na disputa pela presidência da República, será Henrique Meirelles (PMDB). 

Para Lula, o presidente do Banco Central é um nome com perfil semelhante ao do atual vice-presidente, José Alencar (PRB), e atuaria como uma espécie de escudo da candidata do PT, dando segurança ao mercado financeiro. 

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A cúpula da campanha petista teme que a oposição explore o passado de Dilma como ex-guerrilheira, provocando desconfianças sobre os rumos da economia

Em conversas reservadas, Lula tem dito que, nesse cenário, somente um nome com bom trânsito no empresariado e no setor financeiro quebraria as resistências. 

A sugestão do nome de Meirelles, entretanto, pode provocar conflitos com a cúpula peemedebista, que apoia a indicação do presidente da Câmara, Michel Temer (SP).

PARLAPATÃO ADOTOU O CANTO DA SEREIA


Agência Brasil
PORTO ALEGRE -
Depois da polêmica em torno do Plano Nacional de Direitos Humanos, que contém propostas sobre a democratização da comunicação, o presidente Luiz Inácio Lula criticou nesta quarta-feira o empresariado do setor, que se retirou das discussões da Conferência Nacional de Comunicação, realizada em Brasília no ano passado. 

Ele defendeu a reunião, afirmando que as políticas para o setor devem ser discutidas também pela sociedade.

- Vocês sabem que metade dos empresários da comunicação não participou. Todos participaram, praticamente todos os movimentos sociais. 
O canto :
É engraçado que ninguém mordeu o dedo de ninguém, as pessoas não iam lá para xingar, para ofender, as pessoas iam lá para dizer: 
você tem um olhar diferente de mim. 
Vamos juntar esses dois olhares e ver qual é o olhar que podemos dar para a política de comunicação, que não pode ficar apenas sendo discutida por alguns empresários, mas pela sociedade - afirmou lula.

As declarações foram dadas pelo presidente em discurso para mais de 7 mil pessoas no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, em evento do Fórum Social Mundial (FSM).

A Conferência Nacional de Comunicação aprovou 665 propostas em defesa de um marco regulatório para o setor, de maior participação da sociedade na difusão dos direitos humanos pelas veículos de comunicação, de um conselho de classe para os jornalistas e da regulamentação de artigos constitucionais que tratam da produção de conteúdos regionais, educativos e culturais, por exemplo.
No discurso, Lula citou a contribuição dessas conferências para as políticas sociais brasileiras. 

Lembrou que mais de 60 reuniões sobre diversos temas foram realizadas nos últimos sete anos e disse que pretende legalizar o modelo desses encontros, juntamente com as políticas sociais, para que outros governos também tenham um espaço democrático de diálogo com a sociedade.

Ao fazer um balanço dos 10 anos do Fórum Social Mundial, o presidente citou a contribuição da sociedade e avaliou que o espaço está “calejado, mais maduro e mais sabido”.

Segundo Lula, após a crise financeira internacional, que levantou incertezas sobre o modelo neoliberal, o FSM tem um espaço para crescer como contraponto às políticas capitalistas.

- O fórum precisa continuar produzindo a ideia da utopia - disse.

SUSTENTAMOS DOIS CONGRESSOS


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Edson Sardinha, do site Congresso em Foco, JB Online
BRASÍLIA - 
Além dos 513 deputados e 81 senadores, o contribuinte brasileiro ajuda a sustentar outro Congresso, que só existe na folha de pagamento da Previdência e custará R$ 87 milhões à União apenas este ano. 

Esse é o valor que os orçamentos da Câmara e do Senado reservam em 2010 para despesas com aposentadoria e pensão de 2.663 ex-parlamentares, dependentes e servidores vinculados ao Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto em 1999. As informações são do site Congresso em Foco.

O montante, que equivale a 170 mil salários mínimos, daria para bancar por 12 meses a aposentadoria de 14.215 contribuintes que recebem o piso previdenciário, que é de R$ 510.

Apenas nos últimos três anos, a União gastou R$ 250,24 milhões com aposentadorias e pensões de ex-parlamentares e dependentes.

Cerca de 550 ex-deputados e 80 ex-senadores estão aposentados pelo antigo instituto de previdência parlamentar, que também contempla cerca de 600 viúvas de ex-deputados e senadores.

No final do ano passado, a Câmara foi tomada por aposentados, que pressionavam pelo fim do fator previdenciário para os servidores públicos e pela aprovação do projeto do senador Paulo Paim (PT-RS), que vincula o reajuste da Previdência ao salário mínimo. 
Os dois temas ainda voltarão à pauta este ano. 

Apesar de extinto há 11 anos, alguns parlamentares da atual legislatura na Câmara e no Senado ainda estão sujeitos às regras e aos benefícios do IPC. 
É o caso, por exemplo, do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) e Pedro Simon (PMDB-RS) e dos deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), no exercício do mandato desde 1971, Miro Teixeira (PDT-RJ) e Inocêncio Oliveira (PR-PE), ambos no nono mandato.

No início de 2007, 13 deputados se aposentaram pela Câmara. 
Entre eles, o ex-líder do PP José Janene (PR), então com 51 anos, acusado de ser um dos operadores do mensalão.

O deputado paranaense, que se livrou da cassação no plenário, foi o único entre seus colegas a se aposentar com o benefício integral, ou seja, R$ 16,5 mil. 

Segundo a perícia médica da Casa, ele sofria de uma cardiopatia grave.
Congresso em Foco
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