"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 22, 2010

ELEIÇÕES 2010 REPETINDO 2006



Fmi do Lula 
Depois do "Chique emprestar"(2006), agora, é o "Luxo  comprar", o parlapatão é repetitivo, vai usar este factóide para captar ganho eleitoral para a "doutoura" de nada e coisa nenhuma, vendendo um Brasil fictício de robustez financeira.
O  parlapatão(lula), mais uma  vez,  irá entoar o canto da sereia no eleitores incautos.

SÃO PAULO (Reuters) -
O Brasil concluiu nesta sexta-feira(22) um acordo que permite ao país comprar, no prazo de dois anos, até 10 bilhões de dólares em títulos do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou o Banco Central em nota.

Sob o acordo, que havia sido formalizado em outubro passado, "a compra de notas, que será operacionalizada pelo Banco Central, envolverá a aquisição de ativos emitidos pelo FMI e imediatamente conversíveis em moedas de liquidez internacional, se necessário".

Os títulos serão denominados em Direito Especial de Saque (DES).

"A operação apenas alterará a composição das reservas internacionais do país, contribuindo para sua diversificação", segundo a nota do BC.

As notas terão prazo máximo de cinco anos, com vencimento três meses após a emissão e com renovação automática por igual período de acordo com a necessidade do FMI.

"As notas auferirão juros trimestrais, baseados na taxa de juros do DES. Essa taxa de juro corresponde à média ponderada das taxas de juro de curto prazo dos EUA, Zona do Euro, Japão e Reino Unido", explicou o BC.

O acordo foi assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e pelo diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn.
(Reportagem de Bruno Marfinati)

Liberdade econômica



Brasil ficou em 113º lugar em um ranking sobre liberdade econômica publicado pelo Wall Street Journal e pela Heritage Foundation. 

O estudo afirma que a corrupção é um dos principais obstáculos para o desempenho do país, que sofre também com a dificuldade para se começar um negócio.
 No relatório, feito com 179 países, o Brasil está atrás de nações como Mali, Azerbaijão, Moçambique e Filipinas em termos de liberdade econômica.

O Índice de Liberdade Econômica é publicado desde 1995. 
Na edição de 2010, a pontuação geral do Brasil foi de 55,6 (o índice varia de zero a cem), o que representa uma queda de 1,1 ponto em relação ao ano passado.

De acordo com os realizadores do estudo, a queda se deve a um declínio na liberdade de investimento e em obstáculos no campo das leis trabalhistas. 

 Desde 1995, a média de pontos brasileira variou pouco. 
A mais baixa pontuação - de 48,1 - foi registrada em 1996 e, a mais alta, em 2003 (63,4 pontos).

O primeiro lugar no ranking foi ocupado por Hong Kong, seguido de Cingapura e Austrália. 
Os Estados Unidos ocupam a oitava posição, e o Chile, a décima. 
Dos 29 países analisados em América Latina e Caribe, o Brasil ocupa o 21º lugar.

Barreiras

O estudo afirma que entre os obstáculos enfrentados pela liberdade econômica no Brasil estão o custo relativamente alto para o crédito e a rigidez no mercado de trabalho. 

Já no campo de liberdade de negócios, o Brasil enfrenta um ambiente regulatório limitado, segundo a pesquisa.

O relatório ressalta que para se começar um negócio no país é necessário mais do que três vezes a média mundial, de 35 dias.

O relatório afirma ainda que o Brasil tem um sistema judiciário vulnerável à influência política e à corrupção.

Na análise de direitos de propriedade, o estudo ressalta que normalmente os contratos são considerados seguros no Brasil, mas a ineficiência do sistema judiciário pode fazer com que uma decisão leve anos para ser tomada.

A presença estatal na economia é considerada pelo relatório como alta em muitas áreas e os serviços oferecidos pelo Estado fracos, apesar do alto gasto público.

A liberdade monetária é a mais alta de todas as áreas analisadas e está acima da média mundial, com 75,8 pontos. 
O maior ou menor controle de preços é a base usada para este campo do estudo.

A análise ressalta ainda que o impacto da crise financeira mundial no Brasil foi moderado em grande parte pela continuidade de uma política fiscal e monetária prudente.
BBC BRASIL

AMAZÔNIA OS ÍNDIOS E AS "ONGS"


Promissora informação para a reabertura dos trabalhos do Congresso, a 2 de fevereiro:
por iniciativa do deputado Aldo Rebelo, a Comissão de Relações Exteriores  e Defesa Nacional da Câmara ouvirá de  lideranças indígenas veementes denúncias  contra a ação de ONGs estrangeiras que se intrometem na Amazônia.

Financiadas por governos e por multinacionais, essas organizações agem para dividir as diversas tribos espalhadas na região.  

Buscam solapar a soberania nacional na Amazônia e tem petulância, até mesmo, de confrontar as forças armadas brasileiras ao longo de nossas fronteiras. 

Se partem os protestos  dos próprios índios que as ONGs dizem defender, eis aí um bom começo para se botar ordem na bagunça.
Via
Carlos Chagas

APARATO FINANCEIRO PARA ELEGER DILMA


 Portal Terra
BRASÍLIA -

O governo federal conseguiu, no Congresso Nacional, a aprovação de R$ 700,4 milhões para investimentos em publicidade em 2010. 

Deste valor, R$ 199,2 milhões referem-se a anúncios diretamente vinculados à Presidência da República, que tem o maior orçamento entre as pastas dos Três Poderes. 
As informações são da ONG Contas Abertas.

A cifra da Presidência corresponde a quase um terço do orçamento publicitário de todos os órgãos públicos federais. 

Não faz parte do levantamento a previsão de despesas com publicidade das estatais e sociedades de economia mista, como a Petrobras e o Banco do Brasil.

LULA POLÍTICA DA HIPOCRISIA

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ITAPIRA, SP -
 Num esforço de parecerem alheios à guerra entre PT e PSDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), riram e fizeram brincadeiras sobre futebol em público.

O encontro aconteceu no início da tarde desta sexta-feira, 22, no palanque para a inauguração de uma unidade do laboratório farmacêutico Cristália, em Itapira, a 159 quilômetros de São Paulo.

Lula e Serra visitaram juntos as instalações da fábrica, discursaram e assistiram sentados lado a lado às falas de outras autoridades diante de uma plateia de 400 pessoas, a maioria funcionários da companhia. Eles também almoçaram juntos com diretores da empresa.

Após os gracejos entre presidente e governador ao microfone se repetiram em cochichos entre os dois, enquanto outras autoridades discursavam.

Se no início da cerimônia, Lula entrou sorridente e Serra com semblante fechado, bastou o presidente puxar papo para o quebrar o gelo.

Leia mais : Lula e José Serra riem juntos

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

JOSÉ SERRA E LULA, APERTO DE MÃO "DESCONTRAÍDO"

UNESCO: LULA COMPROMETE FUTURO DO PAÍS



Só a Educação garante o desenvolvimento dos mais pobres.
E nenhum governo vai bem se a educação não for o principal investimento. 

No Brasil de hoje o dinheiro dos impostos só tem sido investido em propaganda e mistificação. 
Resultado: 
Lula da Silva colhe popularidade pessoal e age como sapo que levou sal, todo inflado, se "achando" líder e coisa e tal.

      O que o país ganha com isso?

O país perde a oportunidade de educar seus jovens. 

Segundo o relatório “Educação para Todos" da Unesco, a gestão da Educação nos últimos sete anos (governo Lula) é um fiasco. 

O documento indica que a baixa qualidade do ensino brasileiro compromete o desenvolvimento de milhões de crianças e é responsável por manter o Brasil na 88ª posição em um ranking de 128 países.

      Em 2000, 160 países assinaram o compromisso “Educação para Todos”, que previa o cumprimento de seis metas destinadas a melhoria da qualidade do ensino. 

Um total de 60 cumpriu o compromisso, mas o Brasil recuou na repetência e nos baixos índices de conclusão da educação básica.

Na América Latina e Caribe, a taxa de repetência média para todas as séries do ensino fundamental é de 4,4%. 
No Brasil o índice é de 18, 7% -o maior de todos os países da região e uma das mais elevadas do mundo.
Via blog:25

Sobre o déficit externo. E governo Lula/FHC


Obviamente, o déficit externo é péssimo. É muito ruim que o nosso País mais perca do que ganhe no comércio internacional. 
Também é motivo de preocupação o aumento do montante das remessas de lucros e dividendos enviadas para o exterior pelas multinacionais aqui instaladas.

Por estarem estas empresas explorando o mercado consumidor brasileiro, utilizando nossa infra-estrutura e contratando nossa mão-de-obra, é de esperar que grande parte dos lucros fique por aqui na forma de investimento ou, até mesmo, de impostos ou ações de contrapartida social e ambiental.

Contudo, a situação não é alarmante. 
O Brasil não está nadando de braçada no cenário financeiro mundial, mas não chega a inspirar cuidados ou algo parecido. 

Em suma, não há motivo para crítica dura à política econômica governamental por enquanto. Apenas algumas ressalvas – importantes é verdade – mas não argumentações de apoio a guinadas ou mudanças profundas.

Portanto, o que chama a atenção não é bem o viés econômico do aumento do déficit externo, e sim o viés político. 

O que atrai olhares é o fato de o governo Lula, apoiado por grande parte da esquerda, pelos movimentos sociais e pelo sindicalismo, deter o recorde de déficit externo, ou seja, de lucros obtidos por multinacionais no País e remetidos ao exterior.

Não se trata de uma crítica ao governo em si, mas de uma constatação: 
Como poderia o governo Lula ser interpretado como grande paladino em confronto com o capitalismo? 

De onde surgem declarações sobre o governo que afirmam que ele mudou o que vinha sendo feito por Fernando Henrique Cardoso e passou a atrapalhar os planos do “capitalismo ianque, imperialista, selvagem e assassino”, como diz a esquerda caricata? 
 Em resumo, que lógica têm as falas de setores governistas da sociedade que, desconectados da realidade, afirmam que o Presidente Lula e seu governo deixaram de “governar para os banqueiros e para o capital estrangeiro”?

O capital estrangeiro, que traz investimentos muitas vezes necessários para o Brasil e que não poderiam ser feitos por capital interno, lucra tanto ou mais no governo Lula quanto no governo FHC. 

A existência do Bolsa Família, a cooptação da CUT, da UNE e do MST e os posicionamentos “pré-queda do Muro de Berlim” de Tarso Genro, Marco Aurélio Garcia e afins não muda isso. 

Distribui-se mais, é verdade, mas o capitalismo nunca lucrou tanto. Aqueles que trabalham em coberturas na Avenida Paulista gostam mais de FHC, mas não odeiam Lula nem um pouco. Quem sabe por isso o PSOL faça oposição ao governo.

Não se critica aqui o governo por incompreensão ou desaprovação da política econômica. Trata-se de dúvida a respeito de como podem alguns entender que a mesma coisa, sob Lula, deixa de ser a mesma coisa.

Talvez a resposta esteja em uma irracionalidade que surge a partir do momento em que não se quer aceitar que aquele em quem se confiou por eleições e mais eleições não fez aquilo que se esperava dele, sendo mais fácil se enganar.

Ou talvez o rótulo de entreguista – injusto – sirva para FHC e para Lula não. Simples assim. Incompreensível assim.

Via :
Bruno Kazuhiro
Perspectiva Política