"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 31, 2010

NA CARONA DO : O BRASIL E AS COISAS QUE A "COISA" MOSTRA NA TEVÊ, NÃO É O QUE A GENTE VÊ! EXEMPLO : UPA.

O ministro da Saúde, José Temporão, admitiu que o governo não cumprirá promessa do presidente Lula, feita recentemente, de encerrar o governo com 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Temporão disse que, em dezembro, haverá apenas 200 UPAs.

Das 500 prometidas por Lula, só há 42 hoje; até dezembro, serão no máximo 200

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A maior parte das 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Ministério da Saúde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu entregar até o fim de seu mandato não sairá do papel até dezembro.

Ou se limitará a um grande canteiro de obras, muitas delas paradas. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu que o governo encerrará 2010 com apenas cerca de 200 UPAs em funcionamento.

Até agora, só 42 estão funcionando e cerca de 400 estão encaminhadas:
em fase de construção, de assinatura de convênios ou à espera do repasse de recursos. No início de junho, Lula assegurou a construção de 500 unidades até deixar o governo.

Ele falou sobre o assunto no programa de rádio Café com o presidente, dias depois de ter inaugurado a UPA da Cidade de Deus, no Rio.

Temporão afirmou, porém, que barreiras burocráticas(sic) impedirão que as 500 estejam em funcionamento até o final do ano.

No caso das UPAs, a transferência é feita através de convênio. (...)

Não chegaremos com 500, mas 200 estarão funcionando até o final do ano disse Temporão.

A VOLTA DO BODE PRETO DA VELHA ESQUERDA.

Com tucanos em extinção, surge um país sem oposição

Meu primeiro grande amor começou num aparelho do Partido Comunista Brasileiro em 1963, meses antes do golpe militar.

Era um pequeno apartamento conjugado na Rua Djalma Ulrich em Copacabana, em cima de uma loja de discos.

No apartamento, havia um sofá-cama com a paina aparecendo por um buraco da mola, entre manchas indistintas marcas de amor ou de revolução?
Na parede, um cartaz dos girassóis de Van Gogh e, numa tábua sobre tijolos, livros da Academia de Ciências da URSS.
(...)
Eu era virgem de sexo com namoradas, pois pouquíssimas moças davam, nessa época anterior à pílula; transar para elas era ainda um ato de coragem política.

As moças iam para a cama pálidas de medo, para romper com a vida burguesa, correndo o risco da gravidez supremo pavor.
Famintos de amor, usávamos até Marx para convencer as meninas.

Não.
Aí eu não entro!, gemiam, empacadas na porta do apartamento.
Nós usávamos argumentos que iam de Sartre e Simone até a revolução: Mas, meu bem... deixa de ser alienada...

A sexualidade é um ato de liberdade contra a direita... Tudo era ideológico em Ipanema até a praia tinha um gosto de transgressão política.

Éramos assim nos anos 60.

A Guerra Fria, Cuba, China, tudo dava a sensação de que a revolução estava próxima.

Revolução era uma varinha de condão, uma mudança radical em tudo, desde nossos pintinhos até a reorganização das relações de produção.

Não fazíamos diferença entre desejo e possibilidade.
Eu era do Grupo Vertigem, como colegas radicais nos apelidaram.
Nossa revolução era poética, Rimbaud com Guevara; era uma esperança de um tempo futuro em que a feia confusão da vida se harmonizaria numa perfeição política e estética.

Para os mais obsessivos era uma tarefa a cumprir, uma disciplina infernal, um calvário de sacrifícios para atingir não sabíamos bem o quê.
Tínhamos os fins, mas não tínhamos os meios.

E, como todos, tínhamos horror ao demônio do capital e da administração da realidade para a luta (coisa chata, sem utopia...).
Por isso, a incompetência era arrepiante.

Ninguém sabia administrar nada, mas essa mediocridade era compensada por bandeiras e frases bombásticas sobre justiça social, etc....
Nunca vi gente tão incompetente quanto a velha esquerda que agora quer voltar ao poder como em 63, de novo com a ajuda de um presidente.

Assim como foi com Jango, agora precisam do Lula. São as mesmas besteiras de pessoas que ainda pensam como nos anos 60 e, pior, anos 40.

Revolução era uma mão na roda para justificar sua ignorância, pois essa ala da esquerda burra (a inteligente cresceu e mudou...) não precisava estudar nada profundamente, por serem a favor do bem e da justiça a boa consciência, último refúgio dos boçais.

Era generosidade e era egoísmo.
A desgraça dos pobres nos doía como um problema existencial nosso, embora a miséria fosse deles.

Em nossa fome pela justiça, nem pensávamos nas dificuldades de qualquer revolução, as tais condições objetivas; não sabíamos nada, mas o desejo bastava.

Como hoje, os idiotas continuam com as mesmas palavras, se bem que aprenderam a roubar e mentir como burgueses.

A democracia lhes repugnava, com suas fragilidades, sua lentidão.
Era difícil fazer uma revolução?

Deixávamos esses detalhes mixurucas para os militantes tarefeiros, que considerávamos inferiores, peões de Lenin ou (mais absurdo ainda) delegávamos o dever da revolução ao presidente da República, na melhor tradição de dependência ao Estado, como hoje.

Deu nos 20 anos de bode preto da ditadura.

Por que escrevo essas coisas antigas, estimado leitor?

Porque muita gente que está ai, gritando slogans, não quer entender que a via mais revolucionária para o Brasil de hoje é justamente o que chamávamos de democracia burguesa, com boquinha de nojo.

Muita gente sem idade e sem memória não sabe que o caminho para o crescimento e a justiça social é o progressivo aperfeiçoamento da democracia, minando aos poucos, com reformas, a tradição escrota de oligarquias patrimonialistas.

Escrevo isso porque acho que a luta de hoje é entre a verdadeira esquerda que amadureceu e uma esquerda que quer continuar a bobagem, não por romantismo, mas porque o Lula abriu-lhes as portas para a lucrativa pelegagem.

Vejo, assustado, que querem substituir o patrimonialismo burguês pelo sindicalista, claro que numa aliança de metas e métodos com o que há de pior na política deste pais.

Vão partir para um controle soviético e gramsciano vulgar do Estado para ter salvo-condutos para suas roubalheiras num país sem oposição, entregue a inimigos da liberdade de opinião.

Escrevo isso enojado pela mentira vencendo com 80% de Ibope, apagando como da história brasileira o melhor governo que já tivemos de 94 a 2002, com o Plano Real, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com a telefonia moderna de hoje, com o Proer que limpou os bancos e impediu a crise nos atingir, com privatizações essenciais que mentem ao povo que venderam nossos bens..., com a diminuição da pobreza em 35% e que abriu caminho para o progresso econômico de hoje que foi apropriado na mão grande por Lula e seus bolchevistas.

Ladroeira pura, que o povo, anestesiado pelo Bolsa Família e pelas rebolations do Lula na TV, não entendem.

Também estou enojado com os vergonhosos tucanos apanhando na cara por oito anos sem reagir.

O governo Lula roubou FHC e o mais sério período do país, e seus amigos nunca o defenderam nem reagiram. São pássaros ridículos em extinção.

Tenho orgulho de que, há 40 anos, no apartamento conjugado do Partidão com minha namorada, eu gostava mais dos girassóis de Van Gogh do que dos livros de Plenkanov.

Por isso, para levar meu primeiro amor ao apartamento, usei uma cantada de esquerda:
Nosso amor também é uma forma de luta contra o imperialismo norte-americano.

E ela foi.

Arnaldo Jabor

BRASIL CARCOMIDO PELO SINDICATO DO CRIME E O USO DA "INSIDE INFORMATION". TUDO O MAIS SOB "CONTROLE". O PAÍS É DELES.

Sabrina Valle O Estado de S. Paulo

Crescimento das acusações de uso de dados sigilosos para obtenção de lucro na Bolsa faz com que a CVM busque punições mais severas para esse tipo de crime

Sem alarde, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) elegeu o combate ao uso de informação privilegiada como um dos principais focos da autarquia.

O recém-divulgado relatório anual da CVM mostrou que, entre 2008 e 2009, subiu de 3 para 22 o número de acusações de uso de "inside information" na Superintendência de Processos Sancionadores.

A estimativa no órgão, que funciona como xerife do mercado de capitais, é que o resultado cresça neste ano.

A CVM prevê ainda o aumento da atuação em casos com repercussão criminal hoje quase incipientes no País.

Já há investigações correndo em sigilo dentro da autarquia.

"A tendência é de que, nos próximos anos, a gente tenha um aumento da atuação, até mesmo criminal", afirmou o chefe da Procuradoria Federal Especializada, Alexandre Pinheiro dos Santos.

"Posso afirmar que existem procedimentos já em curso nesta área que vão resultar em novas denúncias."

A mudança se deve em grande parte a um convênio assinado em março passado entre a CVM e a Polícia Federal, que se somou ao acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

Desde março de 2008, investigadores da CVM e procuradores do MPF atuam lado a lado na sede do órgão regulador, no Rio. Assim, indícios apurados pelos técnicos da CVM ganham respaldo jurídico dos procuradores, com repercussão judicial mais frequente.

De acordo com a autarquia, a aproximação de promotores e inspetores gerou casos como o da Construtora Tenda que optou por confessar a irregularidade.

Um dos controladores negociou ações da companhia antes do anúncio ao mercado da incorporação de outra empresa, o que configura informação privilegiada.

O controlador acabou perdendo R$ 130 mil na operação, mas, ciente da ilegalidade, procurou a CVM e fechou acordo para pôr fim à história por R$ 200 mil.

O processo nem foi aberto.

Punição branda

Até o momento, não houve prisão no País por esse tipo de crime, embora operar no mercado financeiro com informação privilegiada seja crime passível de encarceramento há oito anos.

"Os casos nem chegam ao Judiciário. Os crimes são muito parecidos com uma infração administrativa", diz Thiago Bottino, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), autor de um estudo sobre o assunto.

Bottino levantou 19 casos em que a CVM encontrou indícios de crimes no mercado de capitais entre março de 2002, quando entrou em vigor a Lei das S/A, e março de 2009.

Apenas cinco viraram inquéritos criminais geralmente, o processo é suspenso com termos de compromisso. O especialista não encontrou casos de informação privilegiada julgados no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou em tribunais regionais federais.

O chefe da Superintendência de Processos Sancionadores da CVM, Fábio Galvão, reconhece que o mercado tinha a percepção de que o crime ficaria impune.

"O insider investia muito na dificuldade de comprovar um caso e achava que era uma conduta que valia a pena", explica.

Paulo Di Blasi, professor de Finanças do Ibmec, diz que o modelo local está bem atrás da Securities and Exchange Comission (SEC), a CVM americana, que tem regras mais maduras e rigorosas.

"Estamos nos aperfeiçoando, mas os casos não se concretizam e acabam tendo um caráter mais educativo que punitivo."

CONTAS PÚBLICAS : DÍVIDAS CONSOMEM R$ 108 bi EM JUROS.

Gabriel Caprioli Correio Braziliense
As dúvidas dos agentes econômicos em relação à forma como o Comitê de Política Monetária (Copom) devem conduzir a taxa básica da economia (Selic), somadas às incertezas em torno da inflação e da corrida ao Palácio Planalto, continuam levando o mercado financeiro a exigir do governo remunerações maiores para comprar papéis da dívida pública.

A fatura está caindo no colo dos brasileiros, que assistiram, atônitos, a conta de juros paga pelo país atingir R$ 108,1 bilhões entre janeiro e julho, valor recorde para o período e 13,66% superior ao computado nos sete primeiros meses de 2009.

Diante dos encargos maiores, o governo enterrou de vez a promessa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de equilibrar as contas públicas, ou seja, chegar ao deficit nominal (1)até 2012.

Somente em julho, quando a economia para o pagamento de juros da dívida foi de apenas R$ 2,4 bilhões, faltaram R$ 14,3 bilhões para cobrir a totalidade das despesas com os débitos do governo, de R$ 16,7 bilhões.

A tendência desse buraco é de aumentar nos próximos meses, já que o endividamento ainda não captou toda a alta da Selic, iniciada em abril.

Quer dizer:
mais impostos serão direcionados para cobrir as estripulias fiscais da administração Lula, que gasta sem parar e se endivida sem compromisso com o futuro, inibindo a capacidade de investimentos em saúde, educação e segurança pública.

Para Cristiano Souza, economista do Banco Santander, com a disposição de ampliar os gastos, ninguém nunca acreditou na possibilidade de o governo chegar ao deficit nominal zero.

Nem em 2010, o primeiro prazo dado por Mantega, nem em 2012, devido aos estragos provocados pela crise mundial, e nem em 2014, agora o novo alvo do ministro.

Nunca imaginamos um deficit nominal zero, porque ele só seria possível se houvesse um corte expressivo nas despesas. E o que estamos vendo é que, mesmo em um ano de arrecadação recorde, os gastos consomem todas as receitas, sobrando pouco o pagamento de os juros”, disse.

O custo médio da dívida mobiliária federal, acumulado em 12 meses, passou de 9,42% ao ano em dezembro para 10,50% ao ano em julho, mas também pesam na conta o aumento do estoque dos papéis emitidos, de R$ 1,4 trilhão para R$ 1,6 trilhão, no mesmo período.

1 - Descrença geral

A gastança desenfreada do governo tem obrigado o Banco Central a forçar a mão na taxa básica de juros. Com isso, a dívida acaba se tornando uma bola de neve.
De um lado, ela cresce porque seu custo é elevado.

De outro, com a administração Lula gastando mais do que arrecada, o Tesouro Nacional é obrigado a emitir mais títulos para financiar as despesas.
Por isso, a descrença generalizada na hipótese de cumprimento da meta de superavit primário de 3,3% do PIB neste ano.

PIB cresceu de 0,5% a 1%

agosto 30, 2010

POLÍTICO POR OSHO : JOSEPH STALIN - E O POLÍTICO(A) PELA "COISA" E SOB ÀS ORDENS DOS "COISOS"? E AÍ ? E AÍ ?


Joseph Stalin matou mais de um milhão de russos e a Rússia não tinha um milhão de pessoas ricas.

Aquele um milhão era de pessoas pobres, as pessoas para quem a revolução havia sido feita, em nome de quem Stalin tornou-se um ditador e estava governando o país.

Por que aquelas pobres pessoas foram mortas?

Elas não estavam conscientes de que ao escolher o Partido Comunista e fazer a revolução elas estavam cometendo um engano.

Elas apenas pensavam que os comunistas iriam fazer todo mundo ficar rico.

Elas não tinham outra idéia.

A idéia delas era simples, elas eram pessoas simples.
Pensavam que quando o Partido Comunista estivesse no poder, todo mundo ficaria rico, feliz e empregado.

Mas quando o Partido Comunista chegou ao poder, milhares de outras coisas começaram a acontecer, sobre as quais o povo não tinha nenhuma idéia.

Eles não fizeram a revolução e não lutaram contra o czar e seu reinado por causa dessas coisas.

Primeiro eles ficaram chocados.

O czar e toda a sua família - dezenove pessoas – foram brutalmente assassinados, e um deles era um bebê com apenas seis meses de vida.

Eles não deixaram nem aquela garotinha viver, e ela nenhum mal tinha feito a quem quer que fosse, ela ainda nem sabia o que era a vida e nem estava preocupada com ricos e pobres nem com todo esse jargão.

Eles os colocaram de pé numa fila e atiraram com uma metralhadora.

Quando as pessoas souberam, elas não podiam acreditar, porque elas nunca pensaram que as coisas aconteceriam assim.

E logo outras coisas começaram a acontecer.

As igrejas tiveram que se transformar em hospitais e escolas porque no Partido Comunista não tem deus. E nem acreditavam que o homem tivesse uma alma.

Para eles a consciência era apenas uma combinação de elementos físicos, era um subproduto, de modo que matar um homem não era diferente do que desmontar uma cadeira; tudo é matéria.

O povo pobre não estava consciente de que eles estavam fazendo a revolução e morrendo por ela para implantar o materialismo.

E quando suas igrejas foram fechadas, eles começaram a lutar, quando suas bíblias lhes foram tiradas, eles começaram a combater.

O resultado final foi que um milhão de pessoas foram mortas porque elas não estavam prontas para aceitar a ideologia comunista do materialismo.

APAGÃO PERMANECE : QUEM É A "COISA" QUE SURGIU DAS TREVAS?QUEM É ELA? BIOGRAFIA?HISTÓRIA? É SUBMISSA À QUEM?O QUE ESTÁ POR TRÁS ?O QUE NOS RESERVA?

Rubem Azevedo Lima Correio Braziliense

Várias indagações sobre o futuro de Dilma Rousseff foram feitas por Eliane Cantanhêde (Folha de S. Paulo, dia 20 último), caso a ex-ministra se eleja à Presidência.
Mas a jornalista não chegou a conclusão alguma “simplesmente porque não se sabe quem é a própria Dilma”.


No mesmo dia da publicação do artigo de Eliane, este repórter recebeu de Cida M. e-mail cheio também de indagações sobre o que a remetente chama de “apagão biográfico” da candidata de Lula.


Afora o currículo escolar, poucos dados familiares e ações contra o regime de 1964 — que atraíram muitos jovens —, dela nada se sabe.
Cida recebe e-mails políticos contra Dilma. Por isso, católica, justa e democrata, quer saber da contribuição que ela deu, no passado, à democracia.

Por exemplo:
nas Diretas Já?
Na defesa da anistia?
Pela Constituinte livre e soberana?
Uma foto entre os que pediam o impeachment de Collor?
Sua indignação sobre o mensalão e o dinheiro nas cuecas?
Algum trabalho social de que tenha participado?”
“Quero fotos, notícias de jornal, documentos históricos, pois não podemos ter uma presidenta sobre a qual não sabemos nada, além do que Lula diz.”
E conclui:
“O povo educado sabe diferenciar o discurso sério da falação demagógica.

Ou não existe nada disso sobre Dilma?”.

Cida esqueceu a “passeata de um milhão”, no Rio.

Eleitores da ex-ministra ignoram seus defeitos e malfeitos (falsidade em diploma e negativa de pressionar secretária honesta).


De um lado, o BNDES empresta a bons juros a uns; a Caixa financia tudo a outros; o Bolsa Família supre o emprego e lá vai Lula, cujo impeachment, devido ao mensalão, não se deu, por erro do Congresso.
Para o senador Álvaro Dias, Lula sabia tudo do mensalão, mas a oposição, como deixou transparecer, optou por desgastá-lo até 2010.

Brizola denunciou o pior de Lula: a mentira.


Nos programas do PDT, ele sempre mostrou Lula jurando que não prejudicaria os aposentados, a primeira coisa que fez no poder.


E Dilma, a cria de Lula, chefa (!) do Conselho Administrador da Petrobras, não vê a ferrugem na plataforma de Santos.


Reze pela Petrobras, pelos petroleiros e pelo Brasil, Cida.

E Camuflados pede que DEUS tenha piedade dos bons e justos deste país, e nos livre desta corja que se aboleta no (P) artido (T)orpe e dos abutres adestrados, os aliados.

QUÁ-QUÁ ! CORREIOS CONTE-ME UM CONTO :O CONTRATO DE QUÁ-QUÁ.

Leonencio Nossa O Estado de S. Paulo

Se comprovado(sic) o vínculo do diretor de Operações da Empresa de Correios e Telégrafos, coronel Eduardo Rodrigues Silva, com a Master Top Linhas Aéreas (MTA) - ou com consultorias que prestam serviços para companhias do setor aéreo -, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, avisou que recomendará a extinção dos contratos.

Indicado ao cargo com apoio de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, o coronel presidia a MTA, que tem contrato de R$ 44,9 milhões com os Correios, como revelou o Estado. Hoje, a filha de Silva comanda a MTA.

Ministro das Comunicações disse que analisará existência de vínculos entre o diretor da estatal e a MTA, que ganhou licitação de R$ 44,9 milhões

"Se confirmar que existe (o vínculo), recomendo que esse contrato deva ser rompido", afirmou Filardi, em entrevista ao Estado.

O ministro disse que fará a análise para ver "se existe conflito (de interesses)".( É brincadeira? Pior que não!)

O ministro disse que não conhecia o coronel antes de ele ser empossado diretor dos Correios.

Segundo Filardi, na reunião em que foi apresentada a lista dos nomes que assumiriam a presidência e as diretorias de operações e de gestão de pessoas da empresa - que incluía o nome do coronel - apenas foi perguntado aos presentes se havia alguma objeção aos indicados.

Segundo outra fonte do governo, a indicação do coronel Artur para a Diretoria de Operações faz parte do lobby para tirar do papel a criação de uma empresa de logística, dotando os Correios de uma frota própria de aeronaves para fazer o transporte de cargas.

Uma das propostas em discussão prevê que a estatal compre ou arrende aviões, em vez de ter participação em uma companhia aérea cargueira.

A entrada do coronel nos Correios teria como estratégia usar sua "expertise" do mercado para fazer aquisição de aviões usados, já que, com a crise, muitas empresas não estão dando conta de pagar os financiamentos dessas aeronaves.

Nunca antes neste país houve tantos não sabia, não conhecia, não autorizado, não lí , só rubriquei etc. Mas se não descamuflar tudo se oficializa, ou melhor, descamuflando ou não tudo se oficializa do mesmo jeito.

PAÍ, AGORA EM FIM DE "FESTA", AFASTA A CANETA DO ÉBRIO. POIS ELE JÁ DISSE QUE NÃO LÊ O QUE ASSINA, NÃO SE SABE SE POR IGNORÂNCIA OU CONLUIO..

Denis Lerrer Rosenfield - O Estado de S.Paulo

Já está em vigor, aprovado pelo presidente da República, um novo parecer, elaborado pela Consultoria-Geral da União, alterando parecer da Advocacia-Geral da União vigente desde 1997.

Este equipara empresas brasileiras de capital nacional a empresas brasileiras de capital estrangeiro, em plena conformidade com a Constituição.

Ora, de repente, surge um novo parecer que diferencia os dois tipos de empresas, criando uma situação de insegurança jurídica, que altera o planejamento mesmo das empresas atingidas e os investimentos produtivos no País.

Cabe ressaltar que se tratava de uma questão juridicamente pacificada, segundo todo um ordenamento constitucional e legal.

Uma alteração de tal monta, se necessária, deveria ser feita por projeto de lei ou, se fosse o caso, por emenda constitucional.

No momento em que se adota a forma de um novo parecer, que não é fruto de uma necessidade jurídica, mas política, surge inevitavelmente a questão de sua procedência e justificação.

Se a necessidade fosse jurídica, ela teria nascido da exigência, por exemplo, de regulamentar uma nova lei, o que não é manifestamente o caso.

(...)

A nova hermenêutica é justificada a partir de um novo contexto socioeconômico, que é, na verdade, o do Incra e dos ditos movimentos sociais, que atuam como verdadeiras organizações políticas.

Quem for buscar no parecer uma defesa da soberania nacional ficará frustrado, pois, por exemplo, nada é dito a propósito da compra de terras por empresas estrangeiras que agem a mando de governos estrangeiros, que se apropriariam, indiretamente, de uma parte do território nacional.

O problema surge de outra maneira.

As questões estratégicas são de outra ordem.

Vejamos os pontos listados.

Primeiramente, a investida contra as empresas brasileiras de capital estrangeiro se deveria a que, com elas, ocorreria uma "expansão da fronteira agrícola com o avanço do cultivo em áreas de proteção ambiental e em unidades de conservação".

Ora, trata-se de um problema em que há toda uma legislação vigente que se aplica à conservação do meio ambiente, e que diz respeito tanto a empresas de capital nacional quanto estrangeiro, além de se aplicar aos problemas de sobreposição de áreas indígenas e quilombolas a áreas de preservação ambiental.

Segundo, essa investida teria acarretado uma "valorização excessiva do preço da terra e incidência da especulação imobiliária gerando o aumento do custo do processo (de) desapropriação voltada para a reforma agrária, bem como a redução do estoque de terras disponíveis para esse fim".

Aqui reside uma das razões principais dessa ressignificação política.

Ela teria sido elaborada a partir de uma injunção do Incra e, logo, dos ditos movimentos sociais, que procuram erigir-se em "defensores do nacionalismo", o que certamente não convém a movimentos que recebem recursos de fora e agem em consonância com ONGs e governos internacionais, o que é para lá de evidente nas questões ambientais, indígenas e quilombolas.

O próprio Conselho Nacional de Justiça questionou recentemente o Incra a propósito de um amplo estoque de terras já existente que não estaria sendo aplicado adequadamente na reforma agrária.

Não há, portanto, um problema de estoque de terras, mas sim de o que fazer com ele, vista a falência do projeto atual de reforma agrária.

Observe-se que os assentamentos do MST já se alçam à estratosférica cifra de 84 milhões de hectares, com produtividade pífia, vivendo os seus membros de ajuda governamental via Bolsa-Família e cesta básica.

O que a empresa do agronegócio, de capital nacional ou estrangeiro, tem que ver com isso?

Terceiro, duas justificativas oferecidas, a do "crescimento da venda ilegal de terras públicas" e a do "aumento da grilagem de terras", dizem respeito à inoperância de cartórios e registros de imóveis confiáveis nas regiões atingidas, o que exigiria, como está sendo feito, particular atenção do poder público, quanto mais não seja, pelo respeito à lei.

Quarto, outra razão apresentada é a do "incremento dos números referentes à biopirataria da Região Amazônica". O que teriam que ver com isso empresas nacionais de capital estrangeiro, como as de florestas plantadas, papel e celulose, soja, cana-de-açúcar e etanol?

Absolutamente nada, o que mostra o caráter inócuo de mais uma das justificativas apresentadas. O problema é bem outro, o da regulamentação das ONGs internacionais que atuam na Amazônia, com o apoio dos ditos movimentos sociais.

A biopirataria é um problema sério que deveria ser objeto de ação específica de controle das ONGs. Na Amazônia atuam 100 mil. A cifra é bem essa!

Por último, o parecer refere-se à "aquisição de terras em faixa de fronteira pondo em risco a segurança nacional".

Esse item é francamente redundante, pois já existe uma rigorosa legislação a esse respeito, que funciona adequadamente.

Íntegra :

PROFESSOR DE FILOSOFIA NA UFRGS.
E-MAIL: DENISROSENFIELD@TERRA.COM.BR

agosto 29, 2010

QUÁQUÁ ! O BRASIL DE TODOS ( ELES)SIC, É HOJE O BRASIL DOS POUCOS. NÉ "CORONEL QUÁQUÁ"?

Leonencio Nossa e Karla Mendes - O Estado de S.Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu no dia 28 de julho a cúpula dos Correios por temer que o fisiologismo partidário ampliasse a crise administrativa na estatal e respingasse na campanha eleitoral, mas a iniciativa pode ter sido infrutífera.

O novo diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues da Silva, assume o cargo sob uma nuvem de suspeita.

Conhecido no setor da carga aérea como "coronel Artur" ou "coronel Quaquá", ele chegou à estatal com o apoio do compadre de Lula, o advogado Roberto Teixeira. Presidia uma empresa de transporte de mala postal, a Master Top Linhas Aéreas (MTA).

Vinte dias antes de ser escolhido para a função, a MTA arrematou o contrato de uma das principais linhas da estatal, a Linha 12, que opera no trecho Manaus-Brasília-São Paulo.

A empresa, com sede em Campinas, venceu o pregão eletrônico com o lance de R$ 44,9 milhões.

É uma linha estratégica nos negócios dos Correios - representa 13% do valor total da malha e 14% da capacidade de carga contratada.

Ao assumir a diretoria nos Correios, no dia 2 de agosto, o coronel entregou o comando da MTA nas mãos de uma filha, Tatiana Silva Blanco.

Com essa triangulação, a MTA tem agora a família Rodrigues da Silva como contratada e, ao mesmo tempo, contratante.

Em site na internet, a MTA destaca que tenta ser uma "extensão" das empresas com as quais mantém parceria.

Além desse aspecto da relação entre os Correios e a MTA, há outro fato a ser observado:

um dia antes da escolha do coronel Artur para a diretoria de Operações e menos de uma semana antes de sua posse, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anulou a suspensão da certificação da Master Top Linhas Aéreas.

No dia 22 de julho, a MTA fora multada por excesso de trabalho de seus tripulantes e teve o Certificado de Homologação de Empresa Aérea suspenso pela Anac.

A suspensão foi retirada pela agência e a decisão publicada no Diário Oficial da União do dia 27, véspera do anúncio da indicação do coronel Artur para o cargo nos Correios.

A Anac aceitou uma proposta de mudança na escala de trabalho dos funcionários e liberou a empresa para voltar a voar.

VarigLog e Teixeira.

O coronel Artur, de 61 anos, é um personagem do polêmico processo de venda da VarigLog, em 2008.

Em 8 de abril daquele ano, ele foi nomeado para o conselho de administração da empresa de transporte de cargas desmembrada da Varig, que tinha Roberto Teixeira como principal advogado e consultor.

À época, a Fundação Ruben Berta, uma das acionistas da empresa, denunciou uma fraude na ata da reunião, que teria sido patrocinada pela advogada Larissa Teixeira, filha de Roberto, e pelo representante do fundo americano Matlin Patterson, que também participava do negócio.

A Fundação Ruben Berta disse que não mandou representantes para o encontro. Larissa respondeu que o representante da fundação, João Luís Bernes de Souza, estava presente. Bernes negou a versão apresentada pela advogada.

O que não ganhou destaque, à época, foi o motivo da realização da assembleia. O encontro serviu para nomear o coronel Artur como integrante da VarigLog. O caso está sendo analisado pela Polícia Federal e pela 17.ª Vara Cível de São Paulo.

Da assembleia até meados de outubro daquele ano, o coronel Artur presidiu a VarigLog. No período, acumulou o cargo com a presidência da MTA. Artur se apresentava como presidente da MTA, "empresa que presta consultoria e administra a VarigLog".

A empresa do coronel aumentou de 2 para 11 o número de voos cargueiros após dar consultoria à companhia VarigLog, defendida por Teixeira.

A MTA também foi contratada pelo chinês Lap Wai Chan, representante no Brasil do fundo americano Matlin Patterson, que tinha a maioria do capital da VarigLog.

Padrinho.

Um dos entraves para a nomeação do coronel Artur para o cargo nos Correios era justamente a relação dele com uma empresa que presta serviços para a estatal.

Foi dado então um verniz político para a nomeação, pois faltava um padrinho para o indicado.

À época da nomeação foram divulgadas informações apontando o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) como padrinho do novo diretor.

"Ah, estou aqui, no Tocantins, fazendo campanha há tempo", disse o parlamentar ao Estado, em tom de queixa. "Essa informação (da indicação do coronel) não procede, não tem nada disso."

À frente da diretoria de Operações dos Correios, o coronel Artur tem por tarefa tirar do papel o plano de reestruturação da estatal, que se arrasta há uma década e inclui a criação de uma subsidiária com aviões para transportar a carga especial de encomendas.

Sequência :
Novo diretor dos Correios tem ligação com contratada

agosto 28, 2010

O BRASIL REAL SOB OS CUIDADOS DO "PAI" E ADMINISTRADO PELA "MÃE" MOSTRA COMO O "CASAL" É RELAPSO COM O LAR , COM O BEM ESTAR E A SAÚDE DOS FILHOS.

Na oitava maior economia do mundo, cerca de 100 milhões de pessoas não têm acesso a redes de esgoto.

Entre 2000 e 2008, o total de domicílios brasileiros sem esgotamento sanitário manteve-se estacionado.

Estima-se que, para levar água e esgoto a todos os lares do país, seria necessário investir R$ 252 bilhões, o que, no ritmo atual, demandaria meio século.

A falta de saneamento afeta diretamente a saúde: pelo menos 1.300 mortes decorrentes de infecções gastrintestinais - principalmente de crianças - poderiam ter sido evitadas no país em 2009, se todos dispusessem de água, coleta e tratamento de esgoto.

Um misto de inépcia, descaso governamental, desorganização e indefinição de regras explica a maior parte das atuais dificuldades.

Em pleno século 21, o Brasil ainda convive com situações que mais parecem
saídas da época medieval.

É o que acontece com as condições de saneamento
básico no país.

A maioria dos domicílios não é servida por rede de esgoto, o
tratamento de dejetos é irrisório e há imensas regiões onde a água fornecida
não é tratada.

É uma realidade que teima em não se acomodar à rósea
publicidade oficial.

Demora em excesso

O levantamento do IBGE descortina uma realidade ainda mais assustadora do
que a revelada pela PNAD no ano passado, segundo a qual os domicílios sem
rede de esgoto perfaziam 27 milhões no país.

Visto por regiões, o quadro é
desolador: exceto o Sudeste, nenhuma tem mais de 35% de suas casas
servidas por esgotamento.

A média nacional fica em 44%. Oito milhões de
brasileiros não têm banheiro em casa.

Para completar, não chega a um terço o
total de municípios que tratam o esgoto que coletam.

O inócuo PAC

Insuficiente tem sido a atuação do governo federal para reverter este quadro.
Um misto de inépcia, descaso, desorganização e indefinição de regras explica a
maior parte das dificuldades.

Apenas no último mês de junho o país passou a
contar com um conjunto de normas que regulamentam a prestação de serviços
prevista na Lei de Saneamento Básico aprovada em 2007.

Na ocasião em que
assinou tal decreto, o presidente Lula se disse “surpreso” com a demora de
seus ministros.

O grosso do serviço de esgotamento sanitário no país (exatos 95,3%) é
prestado por empresas estaduais e municipais.

Mas a maioria delas encontra-se
atolada em má gestão, tem dificuldades financeiras, não dispõe de técnicos
qualificados e, desta maneira, não tem condições sequer de tomar
empréstimos.

Das 26 concessionárias estaduais, apenas sete podem ser
consideradas bem estruturadas.

Os índices de perda de água ilustram o nível de
ineficiência do setor: na média, ultrapassam 40%.

Mais saúde, menos mortes

Tentativas de desafogar as empresas concessionárias – e, com isso,
impulsionar a expansão da cobertura – pararam na parede do governo federal.

Uma delas previa desonerar investimentos em saneamento de PIS e Cofins,
algo suficiente para liberar R$ 2 bilhões anuais para aplicar na melhoria dos
serviços. Foi vetada.


Sem os marcos legais, que só recentemente foram
definidos, a participação privada também não deslanchou e o sistema mantevese
capenga

Um país que se pretende grande e desenvolvido não pode conviver com uma
situação como a descrita pelo IBGE – e que em algumas de nossas zonas rurais
assemelha-se ao que de pior existe no mundo.

Levar água às torneiras, instalar
redes de esgoto e tratar os dejetos coletados é imperativo quando se pretende
oferecer melhores condições de vida à população.

O governo Lula nada fez para
mudar esta lastimável realidade.

No pouco que agiu, conseguiu mais atrapalhar
do que ajudar.

Original/Íntegra :

Leia aqui a íntegra do documento (arquivo em PDF).

O ÉBRIO FAZ MAIS UMA "GRAÇA" COM O NOSSO DINHEIRO PARA SE AUTO PROMOVER, USEIRO DO OPORTUNISMO POLÍTICO PESSOAL.

AE - AE

Em mais um gesto destinado a projetar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no exterior, o governo tomou a decisão política de eliminar as tarifas de importação cobradas de produtos originários dos países mais pobres do mundo.

Esse ato contribuirá para calçar uma eventual "campanha eleitoral" internacional de Lula após o término de seu mandato, pretensão que ele garante não ter.

Quaisquer que sejam suas reais intenções, certamente ele terá ganhos políticos com a decisão.

Resta saber que ganhos terá o País.

Provavelmente não tenha nenhum. E é muito mais provável que tenha perdas, advertem representantes da indústria.

Eles argumentam, com razão, que a medida, destinada a beneficiar os 49 países mais pobres do planeta, abre caminho para países com muito maior poderio econômico e comercial utilizarem as nações beneficiadas pela isenção, exportando dali para o Brasil sem impostos, numa concorrência desleal e predatória com o produtor nacional, que paga todos os impostos locais.

Oficialmente, o governo justifica a decisão como um ato de boa vontade do Brasil no sentido de fortalecer a Rodada Doha, ao colocar em prática algumas de suas poucas decisões. Há tempos, porém, a indústria se preocupa com o impacto que esse programa pode ter.

Além disso, entre os países que ganhariam o benefício brasileiro está Bangladesh, que se transformou num grande exportador de produtos têxteis para os EUA e a União Europeia e, com a isenção, ganharia imensas facilidades de acesso ao mercado brasileiro, concorrendo em condições muito favorecidas com os produtores locais.

O governo argumenta que as importações brasileiras desses 49 países é muito pequena - excluído o petróleo, representam menos de 0,1% do total importado pelo País.

"Não há motivos para o temor da indústria", disse o diretor do departamento econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey.

A indústria discorda.

"É muito fácil fazer concessão com o bolso dos outros", disse ao Estado o gerente de comércio exterior da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Mário Branco.
"Produtos feitos na China podem ser enviados como da Zâmbia. E, em três meses, as máquinas (chinesas) podem estar efetivamente lá."

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