"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 21, 2009

QUER SE ENCONTRAR?

Você pode se encontrar porque é você que se esconde
 
A iluminação não é algo a ser alcançado, é algo a ser vivido.

Quando afirmo que alcancei a iluminação, quero dizer simplesmente que resolvi vivê-la. 
Só isso!
E desde então a tenho vivido. 

É a decisão de não querer mais criar problemas  só isso. 
É a decisão de parar com toda essa besteira de criar problemas e encontrar soluções.

Toda essa baboseira é um jogo que você joga consigo mesmo  você se esconde e você mesmo procura, interpretando os dois papéis. 
E você sabe disso! 
É por isso que, quando falo disso, você ri.

Não estou falando de nada ridículo - você compreende. 
Está rindo de si mesmo. 

Observe-se rindo, veja seu sorriso - você compreende. 
Tem que ser assim porque é seu jogo: 
você se esconde e aguarda ser descoberto por si mesmo.

Pode se encontrar agora mesmo, porque é você que se esconde. 
É por isso que os mestres zen batem na cabeça das pessoas. 

Sempre que alguém diz: 
"Eu gostaria de ser um Buda", o mestre fica muito zangado. 

Pois a pessoa está dizendo bobagem. 

Ela é um Buda.

Se o Buda vem até mim e pergunta como ser um Buda, o que posso fazer? 
Bater-lhe na cabeça.
  "Quem você acha que está enganando?
Você é um Buda."


Osho, em "A Música Mais Antiga do Universo"

Imagem por spaceamoeba

FIM DE ANO




(Foto: Getty Images)
Por Natalia Cuminale
Veja On line


Especialistas lembram: 

é hora de abraçar amigos e familiares e não a tristeza

John Lennon iniciou uma canção famosa da sua fase pós-Beatles com o seguinte verso: "Então é Natal / E o que você tem feito?" (Merry Christmans - War Is Over). 

É uma pergunta desconcertante para uma época do ano que pretende reunir e pacificar, e nos coloca diante de reflexões existenciais sobre vitórias e fracassos pessoais.
Segundo especialistas ouvidos por VEJA.com, o período de Festas tem, de fato, esse poder. 

Em outras palavras: 
ao invés de encerrar uma noite de celebração abraçada a parentes e amigos queridos, muita gente termina agarrada à tristeza e auto-comiseração.

"É uma época de cobranças, em que fazemos balanços do que foi conquistado. 

E isso pode trazer sentimentos de fracasso, baixa autoestima e desesperança", explica Acioly Lacerda, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 
Ele acrescenta que constatações clínicas revelam aumento de casos de depressão e tristeza nessa fase do ano.

"As Festas podem funcionar como um gatilho para quem tem pré-disposição à depressão", completa o psiquiatra Ricardo Moreno, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Veja :



O CAMINHO QUE LULA QUERIA ENSINAR AO OBAMA : SUS

Saúde é o ponto fraco de Lula

Dados ainda inéditos da pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, mostra que a saúde é a área mais vulnerável da gestão Lula o que abre uma brecha para o pré-candidato José Serra (PSDB), bem avaliado como ministro da Saúde.

Para 24% dos entrevistados, a saúde, considerado o mais grave problema brasileiro, é a pior atuação do governo Lula.

Em segundo e terceiros lugares, com larga distância, estão violência (15%) e combate à corrupção.

Uma novidade, segundo a pesquisa, é que Lula, cuja baixa escolaridade sempre foi motivo de debate no país, tem na educação a sua melhor pontuação (13%), empatado com os programas sociais e, em seguida, economia (12%).

A julgar pela pesquisa, já é possível delinear onde estará o marketing dos candidatos, a partir da preocupação dos brasileiros. 

Depois da saúde, os mais importantes problemas são, pela ordem, 
violência, 
desemprego, 
corrupção e educação. 

Folha online / Gilberto Dimenstein

BRASIL "QUASE PERFEITO"


Brasil está "quase perfeito" em relação à elaboração de leis

SÃO PAULO,
21 de dezembro de 2009 - 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que o Brasil está se tornando um "país quase perfeito" em relação à elaboração de leis e que as políticas públicas 
implementadas são resultado da maturidade política que a sociedade está construindo e não "coisas" de sua cabeça ou de ministros. 

"Estamos caminhando a passos extraordinários.

Estamos quase atingindo a perfeição", disse Lula ao citar instrumentos como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso, a Constituição Federal e até o Protocolo de Quioto (documento da Organização das Nações Unidas do qual o Brasil é signatário).

Em discurso durante o anúncio do Programa Nacional de Direitos Humanos, o presidente disse que "valeu a pena" a luta dos perseguidos e presos políticos durante a Ditadura Militar para que o país chegasse hoje aonde está. 



AVISO OU AMEAÇA CAMUFLADA AOS "CONTRÁRIOS"?

"Em 2010 o bicho vai pegar"(LULA)
Eduardo Knapp/Folha Imagem

Combate à corrupção vai ser maior em 2010, diz Tarso
VANNILDO MENDES
- Agencia Estado
BRASÍLIA -
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou hoje que o combate à corrupção no País vai ser aprofundado "significativamente" em 2010, independentemente de ser um ano eleitoral.


"Podem estar certos de que, independentemente de 2010 ser um ano eleitoral, esse trabalho vai continuar cada vez mais profundo e cada vez mais responsável", disse.
Ele explicou que a Polícia Federal (PF) está tecnicamente aparelhada, mais preparada do que antes, e tem o respeito cada vez maior da sociedade para esta tarefa.


O ministro deu a declaração após apresentar o balanço das atividades da PF em 2009 e ao comentar os mais recentes escândalos de corrupção desmantelados em operações especiais, sobretudo os da Caixa de Pandora, que investiga o suposto caso conhecido como Mensalão do DEM em Brasília.


"Estamos satisfeitos com todo o trabalho contra a corrupção que a PF vem fazendo no País", afirmou o ministro.
"Esse trabalho vai continuar e vai se aprofundar em 2010."


Tarso Genro reconheceu que tem crescido a sensação de que a corrupção aumentou no País.
Mas isso ocorre, segundo ele, porque o combate ao crime organizado e aos crimes de colarinho branco tem sido mais intenso.


"Essa sensação ocorre também porque, por muito tempo, a corrupção esteve debaixo do tapete, não aparecia.
E, hoje, quanto mais é combatida, mais ela aparece", disse.


Segundo o ministro,
"isso é bom para o País, para as pessoas honestas, para o Estado e para toda a sociedade".

(Me desculpem, mas é muito cínico, "né não"?)

LULA O STF


Fotomotagem Toinho de Passira

 Decisão sobre Battisti é minha', diz Lula

BEATRIZ ABREU
VERA ROSA
- Agencia Estado
BRASÍLIA -


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis comentar se irá ou não extraditar o ex-ativista italiano Cesare Battisti, mas reagiu com firmeza aos questionamentos sobre como analisava a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não me importo com o que disse o STF. 

Ele teve a chance de fazer e fez. Eu não dei palpite", afirmou.
"A decisão é minha. Tomo a decisão que for melhor para o País. Até lá não tenho o que comentar."

Na semana passada, a Corte retificou a proclamação do resultado do julgamento de Battisti para explicitar que o tribunal autorizou a extradição, e que o presidente Lula pode ou não entregá-lo ao governo italiano. 


A retificação foi motivada por um questionamento da Itália e, por entendimento da maioria dos ministros, Lula não teria o poder discricionário para se recusar ou não a extraditar Battisti - decisão deve estar respaldada pelo tratado firmado entre Brasil e Itália.

O tratado relaciona algumas exceções que impedem a extradição, entre elas o fato de Battisti responder a um processo em que é acusado de falsificar documentos. 


Lula comentou ainda que a decisão do Supremo não foi encaminhada ao Planalto. Preciso analisar os autos.


Só me pronuncio nos autos, 
afirmou o presidente, ao se referir à expressão comum entre juízes quando abordados sobre decisões.

PT : DA ÉTICA AO OBSCURANTISMO

Arquivo Folha Imagem

O prefeito Celso Daniel, em 1999.
A polícia concluiu em abril o inquérito sobre a morte dele
e indiciou seis pessoas pelo crime, cometido em janeiro


Um candidato e seu passado de mistérios

"Acho que se a direção nacional do PT souber da minha pré-candidatura não vai ficar satisfeita, mas a militância fechou comigo e não vamos desistir facilmente", José Pinto Luna,delegado federal e pré-candidato ao Senado pelo PT

Personagem importante de um dos episódios mais obscuros na história do PT — o assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em fevereiro de 2002 e até hoje impune —, o delegado federal José Pinto Luna se lança agora como pré-candidato dos petistas ao Senado por Alagoas, reduto eleitoral de caciques da política brasileira como os senadores Renan Calheiros (PMDB), seu provável adversário em 2010, e Fernando Collor de Melo (PTB). 

Pinto Luna, de 44 anos — que presidiu o inquérito que apurou as causas da morte de Celso Daniel e concluiu que foi um crime comum sem qualquer vinculação com máfias do lixo e de transportes que atuavam em prefeituras paulistas do PT —, também foi o responsável por investigar a apreensão de dólares escondidos na cueca de José Adalberto Vieira da Silva, em 2006. 

José Adalberto era assessor do então deputado estadual cearense José Nobre Guimarães (PT), irmão do deputado federal José Genoino (PT-SP). 

Ele foi preso quando embarcava de São Paulo para Fortaleza, durante a campanha eleitoral.

Apesar de causas de interesse do PT terem cruzado várias vezes a vida profissional de Pinto Luna, o delegado federal diz que a escolha pelo partido não tem qualquer vinculação com os casos em que atuou. 

“Acho que se a direção nacional do PT souber da minha pré-candidatura não vai ficar satisfeita, mas a militância fechou comigo e não vamos desistir facilmente”, garante o delegado federal, que se aposenta daqui a três meses.

No episódio dos dólares na cueca, apenas José Adalberto responde a inquérito. 

Na época de sua prisão no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ele estava com US$ 100 mil e mais R$ 200 mil como parte de propina paga pelo consórcio STN (Sistema de Transmissão Nordeste) para se beneficiar de um financiamento do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). 

Parte do dinheiro seria usada na campanha de José Nobre, hoje deputado federal petista, que disse desconhecer o fato.

Pinto Luna garante que não tinha prova que pudesse confirmar a participação do então deputado estadual com o dinheiro transportado pelo seu assessor. 


Para o delegado federal, o grande problema é que muitos administradores fecham os olhos para a origem do dinheiro que recebem. 
Como exemplo, ele cita o caso do prefeito Celso Daniel. 

“Temos certeza de que existiam máfias como a do lixo e do transporte, provavelmente operadas pelo empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra – braço direito do prefeito morto. 
Mas era cômodo para Celso Daniel não se interessar pela origem do dinheiro. 
Era só encaminhar para o Sombra”, diz o delegado.

Apesar de não ter sido indiciado em nenhum dos três inquéritos produzidos pela Polícia Civil de São Paulo e Polícia Federal, o empresário Sombra foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público paulista como mandante do crime de sequestro e morte de Celso Daniel. 

Sombra acompanhava o prefeito quando ele foi levado pelos criminosos.
 


Mortes sob suspeita 

1 – Dionísio Aquino Severo, um dos sequestradores: morto dentro prisão, em 2002. Para os promotores, ele teria informações sobre o suposto autor intelectual do crime.

2 – Sérgio “Orelha”: forneceu abrigo para Dionísio Aquino Severo em sua casa. Foi morto a tiros em 2002.

3 – Otávio Mercier: investigador da Polícia Civil.
Morreu depois que sua casa foi invadida, supostamente em razão de um assalto.
Ele conversou com Dionísio Severo dias antes de ele morrer na cadeia.



4 – Antonio Palácio de Oliveira: 
garçom que serviu o prefeito na noite do crime e teria ouvido o ex-prefeito conversando com o amigo Sérgio Gomes. 
Ao fugir de uma perseguição, sua motocicleta bateu em um poste e ele teve morte imediata.

5 – Paulo Henrique Brito: funcionário da Febem, a única testemunha da morte do garçom. 

Foi assassinado 20 dias depois de testemunhar o suposto acidente.

6 – Iran Moraes Redua: agente funerário que reconheceu o corpo do prefeito no local do crime. 

Assassinado com dois tiros. 
Ele informou, em depoimento, sobre as marcas de tortura

7 – Carlos Delmonte Printes: médico-legista que examinou Celso Daniel. Encontrado morto na sua casa, na Vila Clementino, Zona Sul, em 11 de outubro de 2005. 

Ele havia apontado as marcas de tortura e contestado a versão de que o menor LSN havia assassinado Celso Daniel por contradições na reconstituição.

Desaparecido
 

O menor LSN, que assumiu o crime e declarou posteriormente em informe interno ter sido obrigado a fazê-lo, foi dado como fugitivo da Febem do Tatuapé em 2004, apenas seis meses antes de cumprir sua internação. 

Sua 'fuga' só foi divulgada depois de seis meses.
LSN se encontra desaparecido.
Leia todos os detalhes sobre o crime

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